Vereadores flagram não-professores substituindo grevistas em escola de Palmas
Vereadores flagram não-professores substituindo grevistas em escola de Palmas
Servidores de outras pastas estariam substituindo os professores grevistas , o que é ilegal
21 de setembro de 2017
Vereadores apuram denúncia em escola de Palmas
Os vereadores Léo Barbosa, Lúcio Campelo, Milton Neris, Rogério Freitas e Júnior Geo estiveram apurando a denúncia de que funcionários da Prefeitura estariam dando aulas no lugar dos professores grevistas.
Eles chegaram na escola Anne Frank após receberem denúncias de que profissionais de outras pastas estariam exercendo, de forma ilegal, a função de professor.
“É um absurdo”, declarou Léo Barbosa que é vice-presidente da Câmara Municipal. Os vereadores conversaram com a diretora e ela disse não saber de onde vieram os profissionais, nem sabia afirmar se eles tinham a formação necessária para dar aulas.
“Isso tudo é muito preocupante, pois o diretor não sabe quem está na sala de aula cuidando dos filhos dos palmenses”, declarou o parlamentar.
Barbosa disse ainda em entrevista ao JM Notícia, que há um engenheiro sem licenciatura lecionando na escola: “A diretora não sabe de fato quem está lecionando na aula, ela não tem documento que credencia esses supostos professores a lecionarem, isso é um crime”.
A polícia foi chamada para acompanhar a entrada dos vereadores na escola, para que assim sejam apurados se há profissionais de outras pastas nas salas de aula.
Segundo o vereador, alunos do sétimo ano saíram da sala por verem que o profissional colocado para substituir os professores grevistas não tinha capacidade para dar aula. “É um agravante muito preocupante para o desenvolvimento escolar. Além de prejudicar os professores, prejudicam também o ensino”, completou Léo Barbosa.
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