Rússia promete resposta dura a retaliação diplomática dos EUA O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse que Moscou estuda como reagir à decisão americana
Rússia promete resposta dura a retaliação diplomática dos EUA
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse que Moscou estuda como reagir à decisão americana
Por Da redação
access_time1 set 2017, 16h42more_horiz
Presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, e Vladimir Putin, da Rússia, se encontram durante conferência do G20 em Hamburgo, na Alemanha - 07/07/2017 (Carlos Barria/Reuters)
A Rússia prometeu nesta sexta-feira uma resposta dura aos Estados Unidosdepois que os americanos ordenaram o fechamento do consulado de Moscouem São Francisco e de outros dois edifícios em Washington e Nova York.
O alerta foi feito pelo ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, que disse que a Rússia estuda uma resposta à decisão americana. “Reagiremos assim que concluirmos nossa análise”, disse Lavrov a estudantes em Moscou. “Responderemos duramente a decisões que nos prejudiquem.”
Separadamente, um assessor do Kremlin se queixou dizendo que o gesto dos Estados Unidos empurrou as relações bilaterais ainda mais para um beco sem saída e alimentou medidas retaliatórias recíprocas.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou posse em janeiro prometendo melhorar os laços entre Washington e Moscou, que estavam em seu pior momento desde a Guerra Fria.
Mas desde então, a relação se deteriorou ainda mais, com a alegação das autoridades de inteligência americanas de que a Rússia interferiu na eleição presidencial, algo que Moscou nega. O próprio Trump, para combater alegações de que seus associados trocaram informações com os russos, assinou, contrariado, novas sanções contra Moscou elaboradas pelo Congresso.
A Rússia reagiu com a determinação que Washington reduzisse seu quadro de funcionários diplomáticos e técnicos no país em mais da metade, para 455 pessoas, o que, por sua vez, levou os Estados Unidos e pedir o fechamento do consulado em São Francisco.
Lavrov insinuou nesta sexta-feira que seu país pode cogitar novas reduções no pessoal das embaixadas americanas, dando a entender que Moscou foi generosa da última vez ao permitir que Washington mantivesse “mais de 150” pessoas adicionais.
( com Reuters)
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