PROFESSORES CONTRA AMASTHA INVADEM CÂMARA DE VEREADORES


Professores em greve ocupam prédio da Câmara dos Vereadores de Palmas

Sindicato diz que 200 pessoas estão no local e devem manter ocupação até representantes serem recebidos pela prefeitura. Secretaria de Educação reafirma que greve é abusiva pediu volta ao trabalho.




Por G1 Tocantins

13/09/2017 18h57 Atualizado há 1 hora




Professores ocuparam o prédio da Câmara dos Vereadores (Foto: Sintet/Divulgação)



Professores da rede municipal de Palmas ocuparam a Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (13). O grupo afirma que vai ficar no local até ser recebido pela prefeitura da capital. Segundo o sindicato da categoria, cerca de 200 pessoas estão na ocupação. A greve começou no último dia 5 e foi considerada abusivapela Justiça. O Tribunal de Justiça ratificou a decisão.


A ocupação o local ocorreu após uma reunião durante a manhã, com a participação de pelo menos 1 mil profissionais, conforme a categoria. Os professores afirmam que 50 das 72 unidades da rede municipal estão sem aulas e 22 funcionando de forma parcial.


A Secretaria Municipal de Educação, porém, contesta esse número e diz que apenas duas escolas estão totalmente paradas. A prefeitura chegou a convocar professores do programa Mais Educação para manter as atividades de unidades.


Os professores montaram barracas e levaram até colchões para dentro da Câmara de Vereadores. A diretoria da casa de leis informou que os manifestantes foram recebidos pela presidência e chegaram a um acordo para ficar no local por apenas 24h.


A Prefeitura de Palmas voltou a afirmar que o movimento foi considerado ilegal e pediu que os professores voltem ao trabalho. "A gestão espera que os professores que aderiram ao movimento retornem as suas funções, pois está tomando todas as medidas para garantir o funcionamento de todas as escolas e atendimento aos alunos, mantendo todas as unidades abertas", disse em nota.




Greve abusiva




Na decisão desta quarta-feira (13), a desembargadora Etelvina Sampaio reafirmou a determinação de suspensão do movimento grevista da Educação Municipal, estipulando multa diária de R$ 10 mil até o limite de R$ 150 mil, em caso de descumprimento, e autorizando descontos dos dias não trabalhados nas folhas de pagamento dos servidores, a partir da intimação da decisão.


Na decisão que considerou o movimento abusivo, a Justiça afirma que a categoria não estabeleceu um plano de greve que garanta a prestação do serviço público, não apresentou a pauta de reivindicações, além de 'aparentemente' iniciar a greve antes de uma tentativa de negociação.



Porém, o sindicato afirma que está aguardando que o prefeito Carlos Amastha abra uma negociação.




Reivindicações




O sindicato dos professores diz que a paralisação é legal e conta com a adesão de 70% da categoria, cerca de 3 mil servidores. Eles cobram o cumprimento da data-base, progressões, eleições para a diretoria das escolas, retroativos e cumprimento do Plano de Carreira dos professores.

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