POLICIA CIVIL DO TOCANTINS É COMPETENTE E VERSÁTIL
Três PMs do Pará são presos suspeitos de participar da morte de Danilo Sandes
Rone Marcelo Alves, João Oliveira dos Santos Júnior e Wanderson Silva Sousa foram presos em Marabá
Foto: Ascom 
Rone Marcelo Alves, João Oliveira dos Santos Júnior e Wanderson Silva Sousa foram presos nesta quinta-feira
O titular da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), José Rérrison Macêdo Gomes, em entrevista concedida ao CT, confirmou a prisão dos policiais militares Rone Marcelo Alves Paiva e João Oliveira dos Santos Júnior, nesta quinta-feira, 21, em Marabá (PA). Eles são suspeitos de participar do assassinato do advogado Danilo Sandes Pereira,em Araguaína. O delegado contou ainda que, além de Rone e João, também foi detido o ex-militar Wanderson Silva Sousa, expulso da corporação por participação em outro crime. Esse foi preso após tentativa de fuga.
Rone e João, que fazem parte do 4º Batalhão da Polícia Militar de Marabá, foram presos na Corregedoria da corporação em Marabá, e Wanderson, no Setor Casa Nova, na mesma cidade. Segundo o delegado, não há dúvidas de que Wanderson e João estiveram em Araguaína no dia do crime e que Rone teria organizado o homicídio e, possivelmente, gerenciado a parte financeira.
Recambiamento
Sob o comando do delegado, Rone foi recambiado de helicóptero e João e Wanderson de viatura para Araguaína onde passaram a noite no plantão da PC. “Hoje [sexta-feira] os três serão levados para o 1º BMP de Palmas onde permanecerão recolhidos à disposição da Justiça criminal de Araguaína. Trabalhamos ainda com a possibilidade de participação de mais uma pessoa no crime. Todos serão presos, doa a quem doer. Principalmente aqueles que tem o dever de proteger o cidadão”, contou o delegado.
Missão
Questionado quanto a missão de prender os três suspeitos, o delegado disse que foi de alto risco. “Foi uma missão de alto risco, mas tudo transcorreu dentro do esperado. Quando a PC sai para prender, cumprimos o nosso dever e não damos chance aos criminosos. Nas residências deles foram aprendidas munições compatíveis com as que foram empregadas no crime que vitimou o doutor Danilo. Todas foram encaminhadas para perícia onde passarão por exames. Também foram localizados muitos documentos e objetos que podem estar relacionados ao crime”, explicou o delegado ressaltando que a PC do Tocantins contou com o apoio da Corregedoria da PM do Pará nos cumprimentos de todos os mandados de prisão e de busca.
Ele contou também que para o cumprimento de busca e apreensão na casa dos presos, contou com o apoio dos civis da Deic Norte (Araguaína), do Gote e da Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC) .
Provas
Segundo o delegado, há provas técnicas e de caráter irrefutável da participação de todos os suspeitos no crime. “Temos provas desde a preparação do crime até a sua execução, inclusive, todo o trajeto percorrido por eles desde a saída deles de Marabá até o retorno a mesma cidade”, contou.
Uma grande equipe
O delegado fez questão de ressaltar a importância do trabalho dos profissionais envolvidos na investigação. “Não podemos deixar de lado a importância da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, que no anonimato cria condições com o uso da tecnologia avançada dando suporte a todas as unidades da corporação quando solicitada. Temos a participação também importante de agentes, peritos, escrivãs, papiloscopista e médicos legistas. Enfim, é uma grande equipe envolvida em uma soma de esforços para entender como se deu o crime e produzir provas para que sejam encaminhadas ao MPE, que é titular da ação penal”, ressaltou
Acusação infundada
O delegado lembrou que o atual advogado de defesa de Robson (suspeito de ser o mandante do crime), Wendel Araujo de Oliveira, teria acusado a Polícia Civil em forçar que o suspeito confessasse o crime. “A nossa prática de trabalho e de toda a equipe que trabalha comigo é de não encostar em um fio de cabelo de quem quer que seja para que confesse qualquer prática de crime, tanto que todos que já foram presos até agora exerceram seu direito de silêncio e de manifestar-se somente em juízo, inclusive, o mandante do crime [Robson]. Em nome da minha equipe de trabalho, repudio essa acusação infundada vinculada na mídia e que foi proferida pelo atual defensor do mandante do crime”, disse o delegado.
Entenda o caso
Danilo Sandes Pereira desapareceu no dia 25 de julho em Araguaína. O advogado teria recebido uma ligação pela manhã e seguiu em direção a cidade de Filadélfia.
No dia 26 de julho, a moto do advogado, uma Titan 150, cor vermelha, foi encontrada estacionada em frente a Unidade Básica de Saúde (UBS) do setor Jardim das Flores. A polícia chegou até o local depois de uma denúncia anônima, indicando que o veículo estaria no local desde as 15 horas do dia 25 de julho.
No dia 29 de julho, por volta das 9h30, em uma chácara a cerca de 18 quilômetros de Araguaína, próxima ao entroncamento de Babaçulândia, foi localizado o corpo de um homem. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), de Araguaína onde passou por exames técnicos periciais para identificar se se tratava ou não do advogado.
Por volta das 17 horas, do mesmo dia, o resultado do exame de papiloscopia confirmou que o corpo encontrado era do advogado Danilo Sandes Pereira.
Prisão
Depois de 34 dias de investigações, familiares de Danilo ficaram frente a frente com Robson Barbosa da Costa, 32 anos, principal suspeito de ser o mandante da morte do advogado.
Robson, que foi preso no dia 28 de agosto, em Marabá (PA), é um dos herdeiros de um inventário judicial. A herança milionária, que pode chegar a R$ 7 milhões, envolve uma fazenda em Xambioá e imóveis em Araguaína.
O suspeito é casado, concluiu o curso de Farmárcia em uma instituição particular de Araguaína, quando ainda residia na cidade. Em Marabá, ele atuava na profissão.
| Foto: Ascom |
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| Rone Marcelo Alves, João Oliveira dos Santos Júnior e Wanderson Silva Sousa foram presos nesta quinta-feira |
Rone e João, que fazem parte do 4º Batalhão da Polícia Militar de Marabá, foram presos na Corregedoria da corporação em Marabá, e Wanderson, no Setor Casa Nova, na mesma cidade. Segundo o delegado, não há dúvidas de que Wanderson e João estiveram em Araguaína no dia do crime e que Rone teria organizado o homicídio e, possivelmente, gerenciado a parte financeira.
Recambiamento
Sob o comando do delegado, Rone foi recambiado de helicóptero e João e Wanderson de viatura para Araguaína onde passaram a noite no plantão da PC. “Hoje [sexta-feira] os três serão levados para o 1º BMP de Palmas onde permanecerão recolhidos à disposição da Justiça criminal de Araguaína. Trabalhamos ainda com a possibilidade de participação de mais uma pessoa no crime. Todos serão presos, doa a quem doer. Principalmente aqueles que tem o dever de proteger o cidadão”, contou o delegado.
Missão
Questionado quanto a missão de prender os três suspeitos, o delegado disse que foi de alto risco. “Foi uma missão de alto risco, mas tudo transcorreu dentro do esperado. Quando a PC sai para prender, cumprimos o nosso dever e não damos chance aos criminosos. Nas residências deles foram aprendidas munições compatíveis com as que foram empregadas no crime que vitimou o doutor Danilo. Todas foram encaminhadas para perícia onde passarão por exames. Também foram localizados muitos documentos e objetos que podem estar relacionados ao crime”, explicou o delegado ressaltando que a PC do Tocantins contou com o apoio da Corregedoria da PM do Pará nos cumprimentos de todos os mandados de prisão e de busca.
Ele contou também que para o cumprimento de busca e apreensão na casa dos presos, contou com o apoio dos civis da Deic Norte (Araguaína), do Gote e da Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC) .
Provas
Segundo o delegado, há provas técnicas e de caráter irrefutável da participação de todos os suspeitos no crime. “Temos provas desde a preparação do crime até a sua execução, inclusive, todo o trajeto percorrido por eles desde a saída deles de Marabá até o retorno a mesma cidade”, contou.
Uma grande equipe
O delegado fez questão de ressaltar a importância do trabalho dos profissionais envolvidos na investigação. “Não podemos deixar de lado a importância da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, que no anonimato cria condições com o uso da tecnologia avançada dando suporte a todas as unidades da corporação quando solicitada. Temos a participação também importante de agentes, peritos, escrivãs, papiloscopista e médicos legistas. Enfim, é uma grande equipe envolvida em uma soma de esforços para entender como se deu o crime e produzir provas para que sejam encaminhadas ao MPE, que é titular da ação penal”, ressaltou
Acusação infundada
O delegado lembrou que o atual advogado de defesa de Robson (suspeito de ser o mandante do crime), Wendel Araujo de Oliveira, teria acusado a Polícia Civil em forçar que o suspeito confessasse o crime. “A nossa prática de trabalho e de toda a equipe que trabalha comigo é de não encostar em um fio de cabelo de quem quer que seja para que confesse qualquer prática de crime, tanto que todos que já foram presos até agora exerceram seu direito de silêncio e de manifestar-se somente em juízo, inclusive, o mandante do crime [Robson]. Em nome da minha equipe de trabalho, repudio essa acusação infundada vinculada na mídia e que foi proferida pelo atual defensor do mandante do crime”, disse o delegado.
Entenda o caso
Danilo Sandes Pereira desapareceu no dia 25 de julho em Araguaína. O advogado teria recebido uma ligação pela manhã e seguiu em direção a cidade de Filadélfia.
No dia 26 de julho, a moto do advogado, uma Titan 150, cor vermelha, foi encontrada estacionada em frente a Unidade Básica de Saúde (UBS) do setor Jardim das Flores. A polícia chegou até o local depois de uma denúncia anônima, indicando que o veículo estaria no local desde as 15 horas do dia 25 de julho.
No dia 29 de julho, por volta das 9h30, em uma chácara a cerca de 18 quilômetros de Araguaína, próxima ao entroncamento de Babaçulândia, foi localizado o corpo de um homem. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), de Araguaína onde passou por exames técnicos periciais para identificar se se tratava ou não do advogado.
Por volta das 17 horas, do mesmo dia, o resultado do exame de papiloscopia confirmou que o corpo encontrado era do advogado Danilo Sandes Pereira.
Prisão
Depois de 34 dias de investigações, familiares de Danilo ficaram frente a frente com Robson Barbosa da Costa, 32 anos, principal suspeito de ser o mandante da morte do advogado.
Robson, que foi preso no dia 28 de agosto, em Marabá (PA), é um dos herdeiros de um inventário judicial. A herança milionária, que pode chegar a R$ 7 milhões, envolve uma fazenda em Xambioá e imóveis em Araguaína.
O suspeito é casado, concluiu o curso de Farmárcia em uma instituição particular de Araguaína, quando ainda residia na cidade. Em Marabá, ele atuava na profissão.
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