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Jungmann cobra providência sobre general que falou em intervenção
Exército tenta contornar situação para evitar manifestações de solidariedade ao general da ativa Antonio Hamilton Martins Mourão
Por Da Redação
access_time19 set 2017, 09h37 - Publicado em 19 set 2017, 09h06more_horiz


General Antônio Hamilton Martins Mourão (Pedro Ribas/ANPr/Divulgação)

O ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), convocou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para pedir explicações após a repercussão negativa das declarações do general da ativa Antonio Hamilton Martins Mourão. O Exército tenta contornar a situação, já que Mourão tem uma forte liderança na tropa.

Em palestra na sexta-feira passada, dia 15, o general defendeu a possibilidade de intervenção militar diante da crise enfrentada pelo país, caso a situação não seja resolvida pelas próprias instituições. Por meio de nota, Jungmann afirmou que também orientou Villas Bôas “quanto às providências a serem tomadas”, mas não explicou quais seriam essas medidas.

No fim de semana, ao tomar conhecimento das afirmações, Jungmann relatou o fato ao presidente Michel Temer (PMDB) e avisou que deixou nas mãos do comandante a decisão sobre como conduzir o caso. O general Villas Bôas ouviu as explicações do general e disse que o problema estava “superado”.

Mourão já protagonizou outro desconforto político em outubro de 2015, quando criticou o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Pelo Regulamento Disciplinar do Exército, o general pode ser punido por dar declarações de cunho político, sem autorização de seu superior hierárquico.
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A decisão do comandante do Exército foi interpretada como uma tentativa de abafar o caso e não teria agradado a Jungmann. O ministro esperava algum tipo de sinal de que esse tipo de declaração não pode ser tolerado. De acordo com integrantes do Alto Comando, Mourão está exatamente a seis meses de deixar o serviço ativo.
Precaução

Em 2015, por causa de suas declarações sobre Dilma, o general Mourão perdeu o Comando Militar do Sul e foi transferido para a Secretaria de Economia e Finanças, um cargo de funções burocráticas. Agora, diante da pressão política, ele pode ser retirado de sua função, como medida paliativa para que seu gesto não sirva de “incentivo” a outras manifestações semelhantes.

O assunto ainda é objeto de discussão, porque há quem entenda que puni-lo poderia levar a uma leva de solidariedade no Exército, criando um clima político considerado “desnecessário”.

Uma manifestação de apoio a Mourão partiu do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), pré-candidato à Presidência da República em 2018. Bolsonaro, que é militar da reserva, publicou em seu Twitter que “não se faz democracia comprando votos e aceitando a corrupção por governabilidade”. “Reagir a isso é obrigação de qualquer civil ou militar”, declarou.



Não se faz democracia comprando votos e aceitando a corrupção por governabilidade. Reagir a isso é obrigação de qualquer civil ou MILITAR.

— Jair Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 18, 2017



(Com Estadão Conteúdo)

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