LUXEMBURGO FILIADO AO PT DO TOCANTINS-As outras facetas de Vanderlei Luxemburgo

As outras facetas de Vanderlei Luxemburgo

Luxemburgo falou sobre assuntos diversos em conversa descontraída
Publicado em 10/09/2017, às 08h27
Há quatro meses no Recife, Luxemburgo se sente em casa  / Bobby Fabisak/JC Imagem
Há quatro meses no Recife, Luxemburgo se sente em casa
Bobby Fabisak/JC Imagem
FELIPE HOLANDA
Twitter: @f_holanda1
Há quatro meses no Recife e de contrato renovado, Vanderlei Luxemburgo vai se sentindo em casa. Em uma conversa descontraída com os repórteres Felipe Holanda, do JC, e João Victor Amorim, da Rádio Jornal o técnico do Sport falou da sua vida fora do futebol.

VIDA SOCIAL

“Eu sou uma pessoa normal. A parte pública, claro, envolve o futebol quando eu estou trabalhando. Mas eu não posso esquecer que eu tenho uma vida normal. Nos locais que eu vou, sou essa pessoa pública, mas nada impede que eu viva naturalmente. Eu não ando com segurança, eu vou para shopping, para restaurante, para todo canto sem problema nenhum. Uma grande característica minha, que eu sempre procuro fazer, é: quando eu não estou bem, eu fico em casa. Para não tratar mal ninguém. Quando eu vou para a rua, a pessoa pede um autógrafo, uma foto, que dura apenas dez segundos. Uma negativa dura a vida toda. Então eu não nego de jeito nenhum. Estou sempre disposto, pode ter quinhentas pessoa querendo tirar foto comigo, que não tem problema nenhum.

UM HOBBY

“Eu sempre gostei de cozinhar. Aprendi na roça, onde nasci, sempre olhei minha mãe fazer. E sempre gostei de cozinhar. Nunca tive problema com isso. Na roça você tinha que fazer as coisas, não era só tranquilidade. Eram muitas obrigações que a gente tinha. Então tinha que ajudar na cozinha, na lavoura, ajudar em tudo. Na Arábia Saudita foi que eu comecei realmente a fazer, a cozinhar. Minha mulher ficou um tempo sem ir, porque minha filha, a mais nova, estava doente, então eu tive que me virar. Mas sempre gostei de cozinhar. Eu só sou um pouco preguiçoso com os ingredientes, cortar aquelas coisas, então tem que ter uma assistente para isso. Mas, por exemplo, Natal, Ano Novo, Semana Santa, a minha família sempre pede pra eu fazer a comida para eles. Acho que eles gostam”.

ESTILO MUSICAL

"Pagode. Eu danço bem. Sambo bem. Minha família foi toda de samba. Eu sempre escutei, gostei dos instrumentos. Eu sou bem eclético, mas o que eu gosto mesmo é samba. Mas gosto de ouvir tudo. Música é sempre bom”.

IMITAÇÕES

"Eu não ligo não. Até porque fica legal quando eu vou saindo por aí nas viagens e o pessoal fica me chamando de: ‘profexô’. Quando é pejorativo, a pessoa que tem que ter a responsabilidade não sou eu. Eu não tenho como impedir quem queira fazer. Se ele quiser entender que é pejorativo, não tenho como impedir. Já invadi o programa do Beto Hora (Rádio Bandeirantes) pra reclamar, mas hoje está tudo bem. Não me incomodo com isso não”.

VISÃO POLÍTICA

"Eu sou totalmente político. Sou filiado ao PT (Partido dos Trabalhadores) há muitos anos. Já quase fui para o Senado. Então eu sou atuante na política nacional. É uma coisa que é obrigação. Eu tenho que saber o que está acontecendo com o País. Então eu sou totalmente assim. Sempre me envolvi com isso. Desde a época que eu jogava no Flamengo, ainda na época de resquícios da Ditadura e era um negócio meio complicado. Jogar futebol, estudar e se envolver com a política. O pessoal queria até me prender”. 

EX-JOGADORES

Tenho um abrigo para ex-jogadores. Construí com o meu próprio dinheiro uma casa para o pessoal lá da Vila (Belmiro), ex-jogadores do Santos. Doei para eles para eles terem um lugar para ir. Fiz aquilo que acho que o clube deveria fazer. O Sport, por exemplo, os ex-jogadores do Sport, merecem isso. Uma casa onde eles pudessem ter um encontro. Jogar uma sinuca, um jogo de cartas (sueca), tomar uma cerveja”.

MANAGER

"As pessoas do futebol me acham muito completo. Eu sou bom de campo, bom de vestiário, e levo isso para o meu trabalho. Então o pessoal do meio me respeita nisso aí. Por exemplo, trabalho muito com gestão de futebol. As pessoas acham isso ruim. Na Europa, isso existe muito, o Manager. Se eu falo é porque eu posso discutir sobre vários assuntos. É uma conversa de qualidade. E eu faço gestão de futebol, mas muito gente não entende isso e não abre a cabeça”.

CONCENTRAÇÃO

"Acho um mal necessário. Existem vários Centros de Treinamento. Não vejo a possibilidade, aqui no Brasil, na América do Sul, de a gente abolir isso. Mas isso também não é só com os jogadores. Vem também da imprensa. Muitos de vocês, não todos, se ver algum jogador jantando já reclama. Jogador tem direito de se divertir como todo mundo”.

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