‘Atacarejo’ Assaí supera vendas do Extra e Pão e amplia rede O Assaí tem 16 lojas em construção e deve abrir mais de 20 neste ano, com a contratação de cerca de 7 mil pessoas


‘Atacarejo’ Assaí supera vendas do Extra e Pão e amplia rede
O Assaí tem 16 lojas em construção e deve abrir mais de 20 neste ano, com a contratação de cerca de 7 mil pessoas
Por Da redação
access_time1 set 2017, 15h12 - Publicado em 31 ago 2017, 18h08more_horiz


Assaí Atacadista (Ricardo D'angelo/Dedoc)

O Assaí vai expandir a posição como principal fonte de receitas do Grupo Pão de Açúcar (GPA) nos próximos meses, à medida que aproveitará os sinais de retomada da economia para fortalecer sua rede no país nos próximos meses. O presidente-executivo da unidade de atacarejo, Belmiro Gomes, disse que o Assaí deve fechar o ano com presença em 18 Estados, ante 16 no fim do ano passado.

Ele não revelou os nomes dos dois novos Estados. “Nosso modelo mais recente de distribuição nos permitiu entrar em mais regiões sem ter que incorrer em grandes investimentos de logística”, disse o executivo.

Com a rápida migração das compras de consumidores dos supermercados tradicionais para o modelo do atacarejo, o Assaí se tornou recentemente a maior fonte de faturamento do GPA, com 39% do total do varejo alimentar do grupo, que inclui também as bandeiras Extra e Pão de Açúcar. Ao final do primeiro semestre do ano passado, o porcentual era de 33,1%.
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Segundo Gomes, a tendência é que esse movimento se prolongue nos próximos meses, uma vez que a unidade deve ter um crescimento do faturamento próximo de 30% ante mesma etapa de 2016.

O Assaí tem 16 lojas em construção e deve abrir mais de 20 neste ano, com a contratação de cerca de 7 mil pessoas, disse ele, reiterando a meta de manter o custo operacional subindo abaixo de dois dígitos.
Pressão

Para Gomes, no entanto, todo o setor varejista no país deve conviver com pressão maior sobre as margens na segunda metade do ano, uma vez que a forte queda dos preços dos alimentos nos últimos meses dificilmente será compensada na mesma medida com aumento do volume de vendas.

“Não há aumento de vendas suficiente para compensar uma queda tão forte nos preços”, disse Gomes.


Empresário Belmiro Gomes, presidente da Assaí (Marcus Leoni/Folhapress)

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