PSC tenta mudar imagem e escala umbandista em SP
PSC tenta mudar imagem e escala umbandista em SP
Zanone Fraissat/Folhapress | ||
Maurima Geraldo Neves, líder comunitária e membro do PSC de Guarulhos |
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Lideranças do PSC paulista, sobretudo jovens, se articulam para tentar
mostrar que o partido é mais do que o conservadorismo associado a
personagens como os deputados Jair Bolsonaro (RJ) e pastor Marco Feliciano (SP).
Na Grande São Paulo, o partido tem 20 grupos de jovens, e outros 28 no Estado. Uma das metas é amenizar a imagem de que o PSC, que significa Partido Social Cristão, é uma entidade só de cristãos –a maioria, evangélicos.
"Somos abertos a todos aqueles que querem o melhor para o país. Podem ser gays, feministas, pessoas de outros partidos, espíritas. Não temos restrições", diz Leandro Bomfim, presidente da Juventude do PSC de Guarulhos.
Maurima Geraldo Nunes, 50, representa esse novo perfil que o partido busca. Conhecida como "Nega Furacão", é umbandista.
A supervisora de vendas começou trabalhos no comitê do partido na década de 1980. Em 2016, foi candidata a vereadora em Guarulhos e obteve 198 votos. Por onde passa, muitos curiosos perguntam sobre a sua religião em um partido cristão. Nunes garante que foi bem recebida e que não há preconceitos. "Não temos vergonha de sermos nós mesmos", diz.
A estudante de direito Arielly Pedroso, 18, membro da Assembleia de Deus, é uma das integrantes mais novas no partido. Atualmente concilia os estudos com a rotina num escritório. Os trabalhos no partido são voluntários.
"Gosto de participar e lutar pelos direitos", diz.
"O PSC independe de Feliciano e Bolsonaro, tem suas bandeiras e uma juventude muito forte. Temos o ser humano em primeiro lugar, baseado nos princípios bíblicos", diz Felipe Tavares, outra liderança jovem do PSC.
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