Estados Unidos têm mais de 800 bases militares em todos os continentes
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Estados Unidos têm mais de 800 bases militares em todos os continentes
Em declarações à Sputnik, o presidente do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz, Antônio Barreto, alertou para a eminência de um conflito bélico atômico devido à presença militar norte-americana na península coreana
6 de Maio de 2017 às 13:06 // 247 no Telegram // 247 no Youtube
Em declarações à Sputnik, o presidente do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz, Antônio Barreto, alertou para a eminência de um conflito bélico atômico devido à presença militar norte-americana na península coreana.
Representantes
de cerca de 30 países participam na base de Guantánamo, em Cuba, do V
Seminário de Paz e pela Abolição das Bases Militares Estrangeiras. Como o
próprio nome do encontro indica, os participantes defendem a extinção
da presença militar estrangeira em territórios nacionais e pede, no caso
cubano, a devolução do território de Guantánamo, ocupado pelos Estados
Unidos, ao país caribenho.
"Essas bases, que representam uma ameaça para a humanidade, têm como protagonista o imperialismo norte-americano, que tem atualmente mais de 800 bases militares presentes em todos os continentes. O atual Governo dos Estados Unidos, chefiado por Donald Trump, não tende a reduzi-las, mas, ao contrário, está construindo novas bases, como vem fazendo na Argentina, na Colômbia e em outros territórios, particularmente aqui na nossa América", disse Barreto.
O seminário termina em 6 de maio com
uma série de propostas para uma campanha mundial antibelicista. Entre
elas, o estabelecimento do Dia Mundial pelo Fechamento das Bases
Militares Estrangeiras no dia 28 de fevereiro. A data servirá de marco
para desenvolver atividades em torno da problemática em questão. "Esta
luta pelo fim das bases militares em todo o mundo é uma luta pela paz
mundial", reforçou o pacifista brasileiro e acrescentou que "pessoas de
36 países e organizações de todos os continentes" estão presentes no
encontro em Guantánamo, sede do congresso, desde sua primeira edição.
De acordo com os organizadores, o
terreno é estratégico para a demanda que se coloca devido a que a
província "tem usurpados 117 quilômetros de seu território pela ocupação
ilegal do mesmo por uma base naval norte-americano, transformada em centro de tortura e das mais terríveis violações dos direitos humanos dos supostos terroristas que lá se encontram há mais de uma década".
A conferência foi organizada pelo Conselho Mundial pela Paz com o copatrocínio da Organização de Solidariedade com os Povos da África, Ásia e América Latina (OSPAAAL) e algumas organizações cubanas de ativistas da paz.
"Os lutadores
pela paz defendemos o fechamento das bases militares estrangeiras.
Apostamos em uma ampla campanha, sobretudo neste momento em que estamos à
beira de um conflito armado de grandes proporções, que pode incluir a
utilização de armas nucleares na península coreana. Ali já se encontram
navios de guerra, submarinos atômicos e muita presença militar dos
Estados Unidos, ameaçando a China, ameaçando os povos de toda a área,
ameaçando a paz mundial", alertou à Sputnik Mundo Antônio Barreto, presidente do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz).
Na opinião de Barreto, o seminário é
fundamental para consciencializar os povos do perigo que representam
as bases militares estrangeiras. De acordo com o pacifista, os Estados
Unidos são a principal referência de uma política intervencionista, com
grandes investimentos na área militar em países alheios."Essas bases, que representam uma ameaça para a humanidade, têm como protagonista o imperialismo norte-americano, que tem atualmente mais de 800 bases militares presentes em todos os continentes. O atual Governo dos Estados Unidos, chefiado por Donald Trump, não tende a reduzi-las, mas, ao contrário, está construindo novas bases, como vem fazendo na Argentina, na Colômbia e em outros territórios, particularmente aqui na nossa América", disse Barreto.
A conferência foi organizada pelo Conselho Mundial pela Paz com o copatrocínio da Organização de Solidariedade com os Povos da África, Ásia e América Latina (OSPAAAL) e algumas organizações cubanas de ativistas da paz.
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