KATIA ABREU É MAIS HONESTA E HUMANA QUE MARCELO MIRANDA INSENSÍVEL E SEM ALMA

A guerra de marcelistas e katistas toma as ruas

 
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Foto: Elizeu Oliveira/Secom Tocantins
Senadora Kátia Abreu e governador Marcelo: antes aliados e agora em guerra declarada

Aliados do governador Marcelo Miranda (PMDB) na Câmara dos Deputados resolveram reagir às crescentes agressões da senadora Kátia Abreu (PMDB). Ela vem aumentando o tom desde o início do ano, com os olhos, claramente, voltados para as eleições de 2018, quando pretende disputar o trono do Palácio Araguaia.

Até agora, a reação dos marcelistas era discreta e nos bastidores, como não convidá-la para o Congresso Estadual do PMDB, realizado no mês passado. O único que tinha elevado a voz, e só meio tom, foi o presidente regional do partido, Derval de Paiva.

Contudo, os deputados federais Josi Nunes (PMDB) e César Halum (PRB) resolveram responder à mesma altura, e o clima esquentou em definitivo. Com isso, a guerra entre os grupos de Marcelo e Kátia que ocorria nos bastidores desde o rompimento dos dois, no final de dezembro de 2014, agora toma as ruas e tornam as batalhas abertas a quem quiser ver.

Tudo indica que é um caminho sem volta. Na verdade, o governador Marcelo Miranda já estava bastante magoado com Kátia desde que ela, em dezembro, atacou sua família no grupo de WhatsApp do PMDB, quando alguém postou lá um artigo deste colunista sobre a citação da senadora na delação de um dos executivos da Odebrecht, dentro da Operação Lava Jato. A parlamentar digitou um monte de desaforos contra os Miranda e saiu do grupo do partido.

Com a reação dos aliados e o debate áspero de Halum com o filho da senadora, deputado federal Irajá Abreu (PSD), na tribuna da Câmara, nessa quarta-feira, 5, a divisão está consolidada.

Quem assiste a tudo de fora e, por incrível que pareça, até agora não se manifestou é o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), pré-candidato a governador. Na guerra declarada entre marcelistas e katistas, Amastha pode se tornar o grande vitorioso. Se os dois grupos beligerantes concentrarem os bombardeios entre si, o prefeito passará despercebido e quando o notarem, ele estará onde já não será mais possível alcançá-lo.

Assim, os marcelistas precisam mesmo reagir à altura às críticas de cunho eleitoral da senadora. Foram pacientes até demais da conta. No entanto, se os dois lados se perderem num confronto irracional, vão incidir em dois erros táticos: o primeiro é que ressaltarão aos olhos do eleitor o discurso de Amastha de que é diferente dos outros; o segundo é justamente o fato de que o prefeito correrá pela tangente, sem ser atingido pelas balas disparadas dos fronts marcelista e katista.

De toda forma, a lição que fica desta primeira batalha pública na guerra por 2018 é que o sujeito metido a valente grita e ameaça todo mundo, mas esquece que o outro pode reagir. E, neste caso, reagiu.

CT, Maringá (PR), 6 de abril de 2017.

P.S.: O deputado César Halum fez um áudio dirigido a este colunista comentando como será sua reação aos desafios que Irajá lhe fez na tribuna da Câmara nessa quarta. Esse material foi parar em grupos de WhatsApp. Halum me disse que foi ele mesmo quem enviou por engano. Só para deixar claro que o que me dizem, mesmo em WhatsApp, por texto ou áudio, morre comigo. Jamais compartilho ou deixo que qualquer pessoa, mesmo familiares, tenha acesso às informações que recebo das fontes.

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