Eike Batista deixa Bangu 9 para cumprir prisão domiciliar Empresário vai cumprir pena em mansão na Zona Sul do Rio
Eike Batista deixa Bangu 9 para cumprir prisão domiciliar
Empresário vai cumprir pena em mansão na Zona Sul do Rio
POR O GLOBO
30/04/2017 9:28 / atualizado 30/04/2017 12:15
O empresário Eike Batista deixa a prisão no Rio - Reprodução / GloboNews
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RIO — O empresário Eike Batista deixou por volta de 9h20 da manhã deste domingo a Penitenciária Bandeira Stampa (Bangu 9), no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinar sua libertação. Escoltado pela Polícia Federal, Eike chegou por volta de 10h15 em casa, uma mansão no alto do Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, onde cumprirá prisão domiciliar por decisão do juiz Gustavo Arruda, da Justiça Federal do Rio de Janeiro.
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A decisão do magistrado foi antecipada pelo blog do jornalista Lauro Jardim, do GLOBO. Com a determinação, Arruda repetiu o juiz Marcelo Bretas que, no início do mês, quando Gilmar libertou Flávio Godinho, ex-braço-direito de Eike, determinou que ele fosse para prisão domiciliar.
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A decisão estabelece medidas cautelares. Eike continuará afastado da administração de suas empresas e também não poderá ter contato com qualquer pessoa investigada na Lava-Jato. O juiz determinou ainda que Eike terá que concordar com o levantamento permanentemente do seu sigilo telefônico. O ex-empresário terá também que entregar o passaporte e só poderá receber visitas de parentes e advogados.
Eike Batista chega a sua residência, na Zona Sul do Rio, após deixar presído em Bangu - Gabriel de Paiva / Agência O Globo
A prisão preventiva de Eike foi decretada na Operação Eficiência, desdobramento da Lava-Jato no Rio, no dia 13 de janeiro, pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O empresário, que estava em viagem internacional, retornou ao Brasil e se entregou à Polícia Federal no dia 30 daquele mês.
Réu na Lava-Jato, Eike é acusado de ter pago propina ao então governador Sérgio Cabral no valor de US$ 16,5 milhões. Também é suspeito de ter praticado lavagem de dinheiro, porque ocultou a origem do recurso. Pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, o empresário pode pegar pena de até 44 anos caso seja condenado.
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