DEUS É JUSTO,MARCELO MIRANDA TEM CÂNCER!
Enquanto Marcelo Miranda cria Secretaria de Política, pacientes com câncer tem medicamentos suspensos
Tocantins19 de abril de 2017
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A falta de limites e respeitos ao cidadão não tem fim no Governo Marcelo Miranda. Enquanto o governador fazia festa, soltava foguetes e dava posse aos integrantes da nova Secretaria Estadual de Articulação Política, criada exclusivamente para politicar e articular a candidatura de Miranda ao Senador Federal, diversas pacientes com câncer, que necessitam de remédios da rede pública, denunciavam na imprensa, a falta dos medicamentos e interrupção do tratamento.
O grupo que faz tratamento no Hospital Geral de Palmas, estão com dificuldades para conseguir medicamentos. Funcionários da farmácia do ambulatório de quimioterapia da unidade confirmaram que o medicamento ‘herceptin’, indicado para pacientes com câncer de mama em tratamento inicial, está em falta há pelo menos dois meses.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o fornecimento do medicamento “herceptin” é de responsabilidade do Ministério da Saúde. A farmácia do estado fica responsável apenas pela distribuição do remédio.
Mas vale ressaltar que a previsão da falta e a programação para os repasse de maneira satisfatória é de responsabilidade do Governo do Estado, que por omissão deixa de informar corretamente.
O Ministério da Saúde informou que até o fim da semana, os estoques serão reabastecidos.
Nesta terça-feira (18), um grupo de mulheres teve que voltar para casa, mais uma vez sem a medicação. Uma delas é a professora Noeldina Cabral. “Eu descobri o câncer bem no início e eu tenho toda a chance de 100% de cura, mas sem essa medicação, vai prejudicar bastante”, lamenta.
A maioria dos pacientes que precisa do remédio não tem condições de comprá-lo. “Nós não damos conta de comprar, é R$ 15 mil uma dose e nós temos que tomar 17 doses”, diz a dona de casa Maria Gecy.
Em fevereiro deste ano, o Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública do Tocantins pediram, na Justiça, que o governo do estado garantisse o fornecimento dos medicamentos. Na ação, eles pediram também que o Estado gerencie o setor de farmácia para manter o estoque e evitar a descontinuidade na oferta dos remédios.
Na época, a informação era que pelo menos 10 pacientes com câncer que fazem tratamento no hospital estavam com o tratamento de quimioterapia suspenso por falta de um medicamento. A situação foi verificada durante uma vistoria feita pelos órgãos.
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