SANDOVAL CARDOSO E SUA TURMA SEGUIRÃO PRESOS! FALTA AGORA O MPF E PF PRENDER MARCELO MIRANDA E SUA TURMA!


OPERAÇÃO ÁPIA

Justiça Federal decreta prisão preventiva de Sandoval, Kaká, Wilmar e outros envolvidos



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Da Redação

A 4ª Vara da Justiça Federal de Palmas atendeu o pedido da Polícia Federal, encaminhado pelo Ministério Público Federal (MPF), e converteu em preventiva a prisão de dez pessoas envolvidas na Operação Ápia, que investiga esquema que fraudava licitações públicas e execução de contratos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em diversas rodovias estaduais. Entre os que são mantidos presos na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) estão o ex-governador Sandoval Cardoso, o ex-presidente da Agetrans Alvicto Ozores Nogueira, o Kaká Nogueira; e os empresários da construção civil Wilmar Oliveira de Bastos (EHL), Francisco Antélius Servulo Vaz (Epeng) e Marcus Vinícius Lima Ribeiro, o Marquinhos da Volcar (MLV). A decisão desta sexta-feira, 21, ainda mantém a prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico, do empresário Rossine Aires Guimarães (CRT Construtora).

Também seguem presos: Francisco Antelius Servulo Vaz (Epeng), na CPPP, e Geraldo Magela Batista (Construtora Barra Grande), no Comando-Geral da Polícia Militar. Humberto Siqueira Nogueira (CSN Engenharia), que havia sido liberado por meio de decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e até a tarde deste sábado, após o decreto de sua prisão preventiva, estava sendo procurado pela PF. O fiscal de contratos Donizete de Oliveira Veloso continua foragido da Justiça.

A prisão temporária dos dez vence neste sábado, depois de ter sido prorrogada por mais cinco dias na segunda-feira, 17. Círio Caetano da Silva, membro da comissão de licitação, não teve pedido de prisão preventiva e será solto à meia-noite deste sábado. Bruno Marques Rocha, ex-coordenador de Obras da Agetrans, teve a prisão temporária prorrogada no meio desta semana e também ainda não foi pedida a sua preventiva.

Ao contrário da temporária, a prisão preventiva é por tempo inderterminado. Todos estão presos desde o dia 13.

“O desmantelamento de sistemas de corrupção de tal forma enraizado na Administração Pública requer medidas mais drásticas e efetivas para permitir o avanço das investigações com sucesso. Até por isso, não se vislumbra, neste momento, possibilidade de substituição da prisão cautelar por medidas outras diversas da prisão” diz trecho da decisão.

A solicitação de preventiva à Justiça Federal foi feita com a alegação de que a medida é “indispensável para a manutenção da ordem econômica e garantia da ordem pública”.

Entenda
A decisão da Justiça Federal foi baseada no inquérito policial que investiga supostas fraudes em licitações públicas de obras de terraplanagem e pavimentação asfáltica em rodovias estaduais. Os contratos correspondem a R$ 1,2 bilhão e a suspeita é de que o total desviado dos cofres públicos pode chegar a R$ 200 milhões.

Em outro trecho da decisão que decretou a prisão preventiva dos investigados cita o fato de que em apenas oito meses, período da gestão de Sandoval Cardoso como governador do Tocantins, foram liberados mais de R$ 500 milhões do contrato de financiamento das obras, ou seja quase metade do valor total do contrato. “Maior perplexidade há quando se considera que tal período coincide com o período eleitoral das Eleições de 2014”, afirma a Justiça Federal. Outro trecho compara que, “no governo anterior, em três anos e quatro meses de gestão, foram efetuados pagamentos e transferências no valor de R$ 456.090.652,46, entre 01.01.2011 e 05.04.2014”.

Confira a situação de cada um dos envolvidos:

Presos na CPPP

Prisão preventiva


1. Sandoval Lobo Cardoso, ex-governador
2. Alvicto Ozores Nogueira, Kaká Nogueira, ex-presidente da Agetrans
3. Francisco Antélius Servulo Vaz, diretor da Empresa Projetos de Engenharia (Epeng)
4. Marcus Vinícius Lima Ribeiro, Marquinhos da Volcar, empresário da construção (MLV)
5. Wilmar Oliveira de Bastos, empresário da construção (EHL)

Preso no Comando-Geral da PM

6. Geraldo Magela Batista de Araújo (Construtora Barra Grande), preso no Comando-Geral da PM por ser militar reformado; também teve a prisão preventiva

Prisão domiciliar

7. Rossine Aires Guimarães, empresário da construção (CRT Construtora), que está em prisão domiciliar, por causa de problemas de saúde, usa tornozeleira eletrônica

Foragido

1. Donizeth de Oliveira Veloso, fiscal de contratos da Agetrans

Solto, mas com prisão preventiva decretada e procurado pela PF

1. Humberto Siqueira Nogueira (CSN Engenharia) - solto com habeas corpus do TRF1, na quinta-feira, mas também teve a prisão preventiva decretada

Será solto

1. Círio Caetano da Silva, membro da comissão de licitação, não teve pedido de prisão preventiva

Continua em prisão temporária

2. Bruno Marques Rocha, ex-coordenador de Obras da Agetrans, teve a prisão temporária prorrogada no meio desta semana

Liberados pela Justiça Federal

1.Renilda Martins Rezende, membro da comissão de licitação
2.Ramilson Ferreira de Oliveira, membro da comissão de licitação
3.Pedro Olímpio Pereira Furtado Neto, fiscal de contratos da Agetrans
4. Luciano Nogueira Bertazzi Sobrinho, fiscal de contratos da Agetrans
5. Valdemiro Teixeira Aguiar, fiscal de contratos da Agetrans
6. Estemir de Souza Pereira, ex-diretor da Agetrans
7. Murilo Coury Cardoso, ex-subsecretário estadual da Infraestrutura e ex-vice-presidente da Agetrans
8. Jairo Arantes, engenheiro
9. Luciene da Silva Oliveira, funcionária da CRT Construção
10. Renato Hollunder, empresário da construção civil (Construtora Centro Minas, CCM)

(Com informações da Ascom da Justiça Federal do Tocantins)

- Matéria atualizada às 18h33

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