Governo Temer prepara golpe contra trabalhador, jornada de trabalho de 12 horas

Governo Temer prepara golpe contra trabalhador, jornada de trabalho de 12 horas


Trabalhador já começa perdendo. Direitos trabalhistas regredindo para 1986Trabalhador já começa perdendo. Direitos trabalhistas regredindo para década de 80
O governo do presidente Michel Temer (PMDB) mal começou e já mostrou que não veio para governar para o povo e para o trabalhador, mas para defender interesses de alguns empresários. Em uma de suas primeiras medidas, a reforma trabalhista, o governo enviará ao Congresso alterações que mais prejudicam o trabalhador do que fortalece a economia.
De acordo com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, durante reunião com sindicalistas ocorrida no dia 08, a reforma trabalhista deve ser encaminhada ao Congresso Nacional até o fim deste ano e a proposta é transformar a jornada diária de 8 para 12 horas.
Atualmente, contratos de trabalho com jornadas superiores a oito horas diárias são frequentemente questionados pela Justiça do Trabalho, que ainda não reconhece formalmente a jornada mais longa.
O documento deve contemplar também a criação de dois novos modelos de contrato. A pasta avalia considerar o tipo que inclui horas trabalhadas e produtividade, além do modelo que já vigora atualmente, baseado na jornada de trabalho. O objetivo das medidas é aumentar a segurança jurídica de contratos que não estão estipulados pela legislação trabalhista, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Essa segurança jurídica tem foco apenas no benefício às empresas que querem exigir mais dos funcionários sem uma remuneração pelos trabalhos mais justas e de valor.
O ministro do Trabalho afirmou que a proposta não apresenta retirada de direitos trabalhistas. “Não há hipótese de mexermos no FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço], no 13º [salário], de fatiar as férias e a jornada semanal. Esses direitos serão consolidados. Temos um número imenso de trabalhadores que precisam ser alcançados pelas políticas públicas do Ministério do Trabalho”, disse Nogueira, em reunião da Executiva Nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).
No entanto, a jornada de 12 horas já mostrou, em outros momentos da história, que não melhora a produtividade e nem a economia, já que as empresas, principalmente no Brasil, irão utilizar desse argumento e dessa jornada par contratar menos funcionários.
Numa tentativa de levar os sindicalistas e o povo a aceitar as alterações, Ronaldo Nogueira garantiu que os direitos trabalhistas serão mantidos. Mas, como nesse governo e no atual Congresso a palavra não tem valor, é possível que mais prejuízos ao trabalhador virão por aí. (Foto: Divulgação)

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