Justiça bolivarina da Venezuela “cala” líder da oposição ao “bananeiro” Nicolas Maduro
Justiça bolivarina da Venezuela “cala” líder da oposição ao “bananeiro” Nicolas Maduro
Um tribunal de apelações da Venezuela confirmou a pena de quase 14 anos de prisão para o líder opositor Leopoldo López, informou nesta sexta-feira (12) seu advogado, Juan Carlos Gutiérrez. “Confirmaram a sentença, confirmaram a pena, nos mesmos termos”, disse.
A corte analisava um recurso apresentado pelo líder do partido Vontade Popular contra a pena de 13 anos e nove meses de prisão que lhe foi imposta em setembro de 2015.
Preso desde fevereiro de 2014, López foi declarado culpado de incitar à violência durante a onda de protestos ocorrida no mesmo ano para exigir a renúncia do presidente Nicolás Maduro. A violência durante as manifestações deixou 43 mortos.
Preso desde fevereiro de 2014, López foi declarado culpado de incitar à violência durante a onda de protestos ocorrida no mesmo ano para exigir a renúncia do presidente Nicolás Maduro. A violência durante as manifestações deixou 43 mortos.
No dia 23 de julho passado, durante a audiência de apelação, López se declarou “inocente”. “Assumo minha responsabilidade plena por ter denunciado o Estado venezuelano como corrupto, deficiente, antidemocrático e repressor”, disse López em gravação divulgada no Twitter.
López também afirmou que as manifestações que convocou foram pacíficas e no exercício do direito dos venezuelanos.
A defesa, que acusa a Justiça de estar a serviço do governo, afirma que houve “alteração de má-fé” do material probatório e “erros graves de procedimento” no julgamento original, o que exige a anulação da sentença e a libertação de López. “Trata-se absolutamente de um julgamento político. Lamentavelmente, impuseram o interesse do governo sobre o sistema judicial”, afirmou Gutiérrez.
A decisão do tribunal também foi rejeitada pela aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que controla o Parlamento e está empenhada em realizar o referendo para tirar Maduro do poder.
“Rejeitamos a ratificação da condenação ilegal e injusta contra nosso irmão e reiteramos que será libertado pelo voto do povo”, escreveu no Twitter o secretário-executivo da MUD, Jesús Torrealba.
Conteúdo France Press e G1
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