Após decisão da Justiça, vereadores de Palmas divergem e pauta continua trancada
Câmara Municipal de Palmas
Após decisão da Justiça, vereadores de Palmas divergem e pauta continua trancada
Mais uma vez os vereadores de Palmas não entraram em consenso e a
reabertura da pauta, que estava prevista para ocorrer nesta
quinta-feira, 7, foi novamente adiada. A sessão foi aberta, mas por
falta de quórum não foi possível votar os projetos. O
impasse desta vez foi a liminar concedida pelo desembargador João Rigo
Guimarães, ontem. A Justiça determinou que seja suspenso o ato da
presidência da Câmara de Vereadores de Palmas, que designou os
parlamentares para substituírem os membros das comissões permanentes que
mudaram de partido.
Na decisão, o magistrado determinou que seja realizada já na próxima sessão legislativa a imediata revisão das comissões permanentes, conforme previsão no art. 15, § 5º, do Regimento Interno da referida Casa de Leis, e com a observância do devido processo eleitoral para sua formação, nos termos do art. 56, § 2º, 10 e 11, do mesmo Diploma Interno.
Durante toda a manhã os vereadores passaram reunidos tentando entrar em acordo. A base do prefeito Carlos Amastha pediu para que o presidente da Casa, Rogério Freitas (PMDB) convocasse outra sessão extraordinária para que as comissões fossem discutidas e redefinidas, e somente depois a pauta seria votada. Porém Freitas e os vereadores de oposição se recusaram. O advogado dos 11 vereadores que entraram com a ação, Leandro Manzano e o secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Adir Gentil, estavam presentes na Câmara.
O vereador José do Lago Folha Filho afirmou ao T1 Notícias que mesmo a decisão determinando que a redefinição das comissões ocorresse na primeira sessão legislativa, ou seja, fora do recesso, o regimento da Câmara permite a convocação de sessões extraordinárias. “Teria como resolvermos isso hoje. No artigo 80 é permitido convocar sessões extraordinárias para assuntos de interesse público, este é um assunto relevante. Poderíamos rever as comissões hoje e votar hoje mesmo, mas o presidente não quis”, afirmou Folha.
Ainda segundo Folha, com a liminar todos os atos anteriores das comissões estão nulos, desta forma ao serem votados poderiam ter a legalidade questionada posteriormente. “Estes atos estão nulos. Qualquer cidadão poderia questionar depois. O vereador Rogério não está cumprindo o que a justiça determinou”, ressaltou o parlamentar.
Já Rogério Freitas afirma que os atos suspensos não estão nulos e a votação poderia acontecer. “Estão suspensos, mas nós entendemos que não são nulos. Tudo que já estava tramitando nas comissões e pronto para votar não teria problema ou prejuízo nenhum. Eles que entenderam que estavam impedidos de votar. É uma decisão pessoal de cada um, não concordo, mas respeito”, disse Freitas.
O presidente da Casa explicou ainda que vai recorrer da decisão da Justiça e que uma nova sessão extraordinária poderá ser convocada a qualquer momento. “Tem os prazos e vamos apresentar defesa. Estamos prontos para cumprir a decisão, mas é evidente que vamos fazer algumas ponderações. No nosso entendimento, tudo que foi feito está embasado no nosso regimento interno”, informou Freitas.
Na decisão, o magistrado determinou que seja realizada já na próxima sessão legislativa a imediata revisão das comissões permanentes, conforme previsão no art. 15, § 5º, do Regimento Interno da referida Casa de Leis, e com a observância do devido processo eleitoral para sua formação, nos termos do art. 56, § 2º, 10 e 11, do mesmo Diploma Interno.
Durante toda a manhã os vereadores passaram reunidos tentando entrar em acordo. A base do prefeito Carlos Amastha pediu para que o presidente da Casa, Rogério Freitas (PMDB) convocasse outra sessão extraordinária para que as comissões fossem discutidas e redefinidas, e somente depois a pauta seria votada. Porém Freitas e os vereadores de oposição se recusaram. O advogado dos 11 vereadores que entraram com a ação, Leandro Manzano e o secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Adir Gentil, estavam presentes na Câmara.
O vereador José do Lago Folha Filho afirmou ao T1 Notícias que mesmo a decisão determinando que a redefinição das comissões ocorresse na primeira sessão legislativa, ou seja, fora do recesso, o regimento da Câmara permite a convocação de sessões extraordinárias. “Teria como resolvermos isso hoje. No artigo 80 é permitido convocar sessões extraordinárias para assuntos de interesse público, este é um assunto relevante. Poderíamos rever as comissões hoje e votar hoje mesmo, mas o presidente não quis”, afirmou Folha.
Ainda segundo Folha, com a liminar todos os atos anteriores das comissões estão nulos, desta forma ao serem votados poderiam ter a legalidade questionada posteriormente. “Estes atos estão nulos. Qualquer cidadão poderia questionar depois. O vereador Rogério não está cumprindo o que a justiça determinou”, ressaltou o parlamentar.
Já Rogério Freitas afirma que os atos suspensos não estão nulos e a votação poderia acontecer. “Estão suspensos, mas nós entendemos que não são nulos. Tudo que já estava tramitando nas comissões e pronto para votar não teria problema ou prejuízo nenhum. Eles que entenderam que estavam impedidos de votar. É uma decisão pessoal de cada um, não concordo, mas respeito”, disse Freitas.
O presidente da Casa explicou ainda que vai recorrer da decisão da Justiça e que uma nova sessão extraordinária poderá ser convocada a qualquer momento. “Tem os prazos e vamos apresentar defesa. Estamos prontos para cumprir a decisão, mas é evidente que vamos fazer algumas ponderações. No nosso entendimento, tudo que foi feito está embasado no nosso regimento interno”, informou Freitas.
Comentários
Postar um comentário
TODOS OS COMENTÁRIOS SÃO BEM VINDOS.MAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE QUEM OS ESCREVE!