MPE recorre de decisão que soltou ex-senador suspeito de estupro de duas meninas
CASO NEZINHO
O juiz do caso, já em Colmeia, segundo Deleuse, sem ouvir o Ministério Público, entendeu, diferentemente da Justiça Federal, que não haviam os pré-requisitos da prisão cautelar e mandou soltar o ex-senador, mediante o pagamento de fiança de R$ 22 mil. “O Ministério Público entende que existem, sim, estes pré-requisitos e que o ex-senador deveria continuar preso, por isso, recorremos”, afirmou o promotor.
Segundo ele, agora denunciado formalmente, Nezinho passará a ser réu quando a denúncia for recebida pela Justiça.
Entenda
O ex-senador Nezinho Alencar, 67 anos, foi preso no dia 23 de janeiro, em Guaraí, durante a Operação Confiar. Segundo informações da Polícia Federal (PF), ele é suspeito de abusar sexualmente de duas crianças, de oito e seis anos. A mulher dele, que não teve o nome divulgado, também foi presa, mas solta no dia 4 de fevereiro.
As crianças são filhas de um vaqueiro que é funcionário de uma das fazendas do político no Tocantins, informou a PF. A denúncia foi feita pelo pai das crianças depois de gravar um vídeo do homem abusando delas para provar o fato. Ele teria deixado um celular escondido enquanto saiu para trabalhar. A mulher do político teria tentado subornar o pai das meninas para não denunciar o caso.
Vida política
Alencar foi suplente de senador no Tocantins entre 2005 e 2011 e chegou a ocupar o cargo por quatro meses. Ele também foi deputado estadual no primeiro mandado do parlamento tocantinense.
MPE recorre de decisão que soltou ex-senador suspeito de estupro de duas meninas
Promotor de Colmeia ainda denunciou Nezinho Alencar pelo suposto crime contra as garotas
SAIBA MAIS
Da Redação
A Promotoria de Justiça de Colméia recorreu ainda nessa sexta-feira, 11, da decisão do juiz da 1ª Escrivania Criminal do município, Ricardo Gagliardi, que revogou a prisão cautelar do ex-senador Nezinho Alencar, preso em janeiro, sob a acusação do estupro de duas meninas, de seis e oito anos de idade.
O promotor de Justiça Guilherme Cintra Deleuse também ofereceu denúncia criminal pelo crime de estupro de vulnerável. Deleuse justifica que, em virtude de estar em segredo de justiça, o MPE fica impossibilitado de citar o teor da denúncia.
Conforme o promotor, Nezinho foi preso inicialmente pela Polícia Federal. Depois, a Justiça Federal verificou que não se tratava de um crime de sua esfera de atuação, e encaminhou o caso para a Justiça Estadual, na comarca de Guaraí. Contudo, como o suposto crime teria ocorrido em propriedade do ex-senador localizada em Colmeia, o caso foi enviado para a comarca deste município.
A Promotoria de Justiça de Colméia recorreu ainda nessa sexta-feira, 11, da decisão do juiz da 1ª Escrivania Criminal do município, Ricardo Gagliardi, que revogou a prisão cautelar do ex-senador Nezinho Alencar, preso em janeiro, sob a acusação do estupro de duas meninas, de seis e oito anos de idade.
O promotor de Justiça Guilherme Cintra Deleuse também ofereceu denúncia criminal pelo crime de estupro de vulnerável. Deleuse justifica que, em virtude de estar em segredo de justiça, o MPE fica impossibilitado de citar o teor da denúncia.
Conforme o promotor, Nezinho foi preso inicialmente pela Polícia Federal. Depois, a Justiça Federal verificou que não se tratava de um crime de sua esfera de atuação, e encaminhou o caso para a Justiça Estadual, na comarca de Guaraí. Contudo, como o suposto crime teria ocorrido em propriedade do ex-senador localizada em Colmeia, o caso foi enviado para a comarca deste município.
Foto: Arquivo |
Nezinho Alencar pagou fiança de R$ 22 mil |
Segundo ele, agora denunciado formalmente, Nezinho passará a ser réu quando a denúncia for recebida pela Justiça.
Entenda
O ex-senador Nezinho Alencar, 67 anos, foi preso no dia 23 de janeiro, em Guaraí, durante a Operação Confiar. Segundo informações da Polícia Federal (PF), ele é suspeito de abusar sexualmente de duas crianças, de oito e seis anos. A mulher dele, que não teve o nome divulgado, também foi presa, mas solta no dia 4 de fevereiro.
As crianças são filhas de um vaqueiro que é funcionário de uma das fazendas do político no Tocantins, informou a PF. A denúncia foi feita pelo pai das crianças depois de gravar um vídeo do homem abusando delas para provar o fato. Ele teria deixado um celular escondido enquanto saiu para trabalhar. A mulher do político teria tentado subornar o pai das meninas para não denunciar o caso.
Vida política
Alencar foi suplente de senador no Tocantins entre 2005 e 2011 e chegou a ocupar o cargo por quatro meses. Ele também foi deputado estadual no primeiro mandado do parlamento tocantinense.
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