Nova York, Espanha e Inglaterra confirmam casos de zika

Nova York, Espanha e Inglaterra confirmam casos de zika

Todas as pessoas infectadas estavam viajando para o exterior quando contraíram o vírus

 - Atualizado em 
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue visto na região da Lapa, zona oeste de São Paulo (SP) - (23/04/2014)
Os três britânicos infectados pelo zika contraíram o vírus durante viagens à América do Sul (André Lucas Almeida/Futura Press/VEJA)
A Grã-Bretanha confirmou neste sábado três casos de zika em cidadãos ingleses que retornaram ao país após uma viagem à América do Sul. Acredita-se que as infecções, que ocorreram na Colômbia, Guiana e Suriname, sejam as primeiras registradas dentro da Grã-Bretanha. Já na Catalunha, região da Espanha, duas mulheres da América do Sul contraíram o vírus durante uma viagem no final do ano passado aos seus países de origem.
Além disso, outras três pessoas de Nova York, nos Estados Unidos, foram infectadas pelo zika após uma viagem para regiões onde a doença se propaga com rapidez, embora o Departamento de Saúde de Nova York não tenha especificado quais são. As autoridades afirmam que uma das pessoas já está totalmente recuperada e as outras duas apresentam melhora.
Na semana passada, os Estados Unidos confirmaram o primeiro caso de microcefalia ligada ao zika. O departamento de saúde do Havaí informou que um bebê nascido no estado havia sido infectado pelo vírus, segundo noticiou o The New York Times. De acordo com o jornal americano, a mãe do bebê esteve no Brasil em maio de 2015, quando deve ter sido infectada pelo zika. Desde 2014, o Havaí registrou seis pessoas com o vírus, sendo que todas foram infectadas fora do país.
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Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos emitiram um alerta recomendando que mulheres grávidas evitem viagens a 22 países da América Latina por causa do zika -- oito novos países foram adicionados nesta sexta-feira. Além disso, os Estados Unidos estão tentando desenvolver uma vacina contra o vírus. O Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) trabalha no desenvolvimento de vacinas contra vírus semelhantes ao zika, como o chikungunya, a dengue e a febre do Nilo.
O zika é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue e da febre chikungunya, o Aedes aegypti. Assim como ocorre com a dengue, não há tratamento para o zika: os remédios são indicados somente para o controle dos sintomas, com paracetamol ou dipirona para o manejo da febre e da dor e anti-histamínicos para as reações alérgicas.
(Da redação, com Agência Brasil)

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