Carta aberta aos meus leitores e leitoras

Carta aberta aos meus leitores e leitoras

Sou um técnico em marketing político. Não tenho partidos e não pertenço a governos. Em anos de campanha, seis meses antes, afasto-me do jornalismo e o marketing eleitoral passa a ser o meu dia a dia.

Esclareço isso, pois há mal informados, ou pessoas que não me conhecem, ou indivíduos mal-caracteres mesmo, que se põem a me julgar nas redes sociais, tachando-me de “marconista” e que hoje, ao criticá-lo, estou “cuspindo no prato em que comi”.

Nunca dependi de tal senhor. Prestei às campanhas dele serviço profissional, como tantos outros. Trabalhei e fui pago, sempre com atraso em todas elas, por sinal. Nunca fui seu badameco, “pau-mandado” ou símile.

Participei da campanha de Íris, em 1982, e, em 1986, da eleição de Henrique Santillo. Estive nas campanhas no Tocantins, em 1990 e 1994.  Cuidei do programa  de TV de Valdi Camárcio, do PT,, na campanha para prefeito de Goiânia, em 1996. Fiz a campanha de Marconi, em 1998, e, a convite de Carlos Maranhão, a de Lúcia Vânia à Prefeitura de Goiânia, em  2000.

Devem ter gostado do meu trabalho, pois fui novamente contratado, em 2002, para a campanha de reeleição de Marconi, além das campanhas de Lúcia Vânia e de Demóstenes Torres, ao Senado.

Nas eleições em Goiânia, em 2004, fiz os programas de rádio do Sandes Júnior, do PP. Em 2006, cuidei dos programas de rádio de Marconi, candidato ao Senado, e de Alcides Rodrigues, ao governo.

Em 2008, mais uma vez a convite de Carlos Maranhão, assumi a campanha de rádio de Marcelo Lélis, candidato do PV à Prefeitura de Palmas. 

Nas urnas de 2010,  apresentei os programas de rádio dos senadores Lúcia Vânia e Demóstenes. Neste ano, o próprio então senador Marconi Perillo me contratou para fazer a sua campanha de rádio ao governo. Após a eleição, me mudei para a Bahia, mas tive que voltar para receber o que ainda me era devido. Lúcio Fiúza, de quem recebera atrasados em campanhas anteriores, também era o encarregado deste acerto.

Com muito custo, recebi, em duas parcelas, e só vim a saber, depois, com a divulgação das gravações dos grampos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que os pagamentos haviam sido feitos por Carlos Cachoeira, através de suas empresas de fachada.

Descobriu-se, ali, que o governador Marconi Perillo vivia em estreitas ligações com o contraventor – coisa que era desconhecida por todos. Decepcionado ainda mais fiquei eu. Por um trabalho limpo fui pago com dinheiro sujo.

Sobre críticas que faço hoje a Marconi, como jornalista  eu sempre as fiz, desde quando ele foi eleito governador pela primeira vez, em 1998. Quem acompanha o meu trabalho sabe disso.

Iristas se dizem zangados comigo por conta de uma gravação que circula pelas redes sociais, onde mostro as riquezas do então candidato do PMDB ao Senado, em 2002. Só não dizem que tal vídeo foi usado na campanha eleitoral daquele ano. Não o fiz como jornalista, mas como apresentador de um programa eleitoral. Disso se aproveitam os paus-mandados da Corte e compartilham tal gravação, que não é minha, é do partido a que pertence o governador.

Fiz este breve retrospecto para esclarecer aos mal-informados ou desconhecedores dos fatos – e para calar os boquirrotos – que só fiz campanhas eleitorais. Sou especialista nisso, sou profissional em marketing político.


Sobre o meu trabalho limpo pago com dinheiro sujo, esta gravação comprova o que eu disse na época e desmoraliza até sentenças explicitamente tendenciosas. Assistam e tirem as suas conclusões.

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