MARCELO MIRANDA APÓIA CORRUPÇÃO NO BRASIL,É A FAVOR DO PT E DILMA

Marcelo Miranda não mudou "uma vírgula" no apoio à presidente Dilma, garante Rogério Silva

NEM UMA VÍRGULA

O secretário estadual de Comunicação, Rogério Silva, garantiu ao blog que o governador Marcelo Miranda (PMDB) "não mudou uma vírgula" em relação à presidente Dilma Rousseff (PT). Muito pelo contrário, assegurou Rogério. Segundo ele, Marcelo foi o primeiro governador a defender a governabilidade publicamente. Conforme o secretário, Dilma chegou a agradecer a Marcelo o fato de ele ter saído em defesa de medidas do governo federal, como a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), duranteencontro dos governadores do Brasil Central, em Palmas, no dia 11 de setembro.

PAUTOU A REUNIÃO

Rogério Silva avaliou que foi esse posicionamento público de Marcelo que teria levado Dilma Rousseff a convocar os governadores para uma reunião em Brasília para discutir a crise e os ajustes que sua administrava preparava. “Foi o Marcelo quem pautou a reunião da presidente com os governadores”, assegurou o secretário.

UMA QUESTÃO PARTIDÁRIA

Ele garantiu que a assinatura das duas maiores aliadas de Marcelo junto à bancada federal - as deputadas federais Dulce Miranda e Josi Nunes - a uma manifestação de 22 parlamentares do PMDB se deveu única e exclusivamente à insatisfação com as manobras do partido em busca de ministérios. Rogério garantiu que em nenhum momento o alvo foi criticar ou se colocar contra o governo Dilma. O documento, no entanto, contém críticas ácidas ao Executivo federal, como a acusação de conduzir o País de forma "errática" e “desacreditada".

NADA DE REBELDIA

Ainda de acordo com o secretário, a ausência de Josi e Dulce em plenário, na quarta-feira, 7, quando a presidente Dilma esperneava para colocar em votação vetos dela a matérias que criam bilhões de reais em despesas para o governo, não foi um ato de rebeldia, mas fruto de compromissos das duas parlamentares. Josi estaria com problema de saúde em família e Dulce acompanhando Marcelo em reunião com empresários.

RESPEITA MAS NÃO CONCORDA

Sobre a declaração do presidente regional do PMDB, Derval de Paiva, que, ao blog, pediu a renúncia de Dilma, Rogério Silva disse que Marcelo Miranda respeita a opinião do aliado. “É um político experiente que pode dar suas opiniões, mas não significa que seja a opinião do governador, que é defensor da presidente Dilma e de que ela tenha condições de governabilidade para a recuperação do Brasil”, afirmou o secretário.

MUDOU DE LADO

Rogério Silva disse que, por trás dessas críticas às duas deputadas, está o deputado federal Carlos Gaguim (PMDB), ex-aliado de Marcelo e hoje ferrenho crítico do governo do Estado. “O Gaguim fez campanha pelo adversário [Aécio Neves, PSDB] e, depois que se aliou à [ministra da Agricultura] Kátia Abreu, passou a defender a presidente Dilma”, cutucou o secretário de Comunicação.


NEGOCIATA E CONCHAVO

O pré-candidato a presidente da Subseção do Tocantins da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-TO), Walter Ohofugi, disse que a possível aliança entre as pré-candidaturas de Gedeon Pitaluga e Ercílio Bezerra, antecipada pelo blog nessa quinta-feira, 8, é "uma prática nociva e reiterada". “Gedeon já se lançou duas vezes pré-candidato e desiste na reta final. Ercílio já foi duas vezes presidente e agora é conselheiro federal. Eles fazem qualquer tipo de conchavo para se manterem no poder”, disparou Ohofugi. Ele observou que é oportuno lembrar que os dois adversários de sua campanha "se criticavam visceralmente há pouco tempo e anunciavam o conchavo de nosso grupo com outras forças". "Essa é a experiência que os advogados não querem mais”, frisou o pré-candidato.

DECIDIU

O advogado Marcos Ayres, que chegou a lançar sua pré-candidatura a presidente da OAB-TO e depois desistiu, disse ao blog que, diante da informação sobre a aliança de Gedeon e Ercílio, decidiu apoiar Ohofugi. "É preciso interromper o ciclo embrionário de manutenção de um sistema que não está dando certo no momento oportuno que a nação necessita de homens e mulheres comprometidos com o bem comum”, apregoou Ayres. "É preciso purificar os sistemas viciados da nação brasileira começando pelo Tocantins. A Ordem precisa ser oxigenada!”.