Estratégia para expandir atuação na América Latina, Grupo Minerva vende 20% de ações para fundo árabe por R$ 746 milhões

ábado, 26 Dezembro 2015

Estratégia para expandir atuação na América Latina, Grupo Minerva vende 20% de ações para fundo árabe por R$ 746 milhões

Estratégia para expandir atuação na América Latina, Grupo Minerva vende 20% de ações para fundo árabe por R$ 746 milhões
Grupo registrou receita bruta de R$ 2,5 bilhões no terceiro trimestre deste ano (foto: Divulgação)
O Grupo Minerva vendeu quase 20% de suas ações para um fundo de investimento árabe fundado pelo rei da Arábia Saudita - dirigido pelo monarca atual Salman Al-Saudo. A Saudi Agricultural and Liverstock Investiment (Salic) tornou-se acionista minoritária do grupo ao adquirir 19,95%, cerca de 48 milhões de ações, de participação do frigorífico por R$ 746 milhões. As informações são do jornal O Estado de São Paulo. O frigorífico Minerva tem uma unidade em Araguaína, norte do Tocantins. 
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Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Minerva confirmou que está em “processo de finalização dos documentos” para a entrada da Salic no negócio. As negociações entre a gestora árabe e o frigorífico ocorrem há, pelo menos, um ano, mas se intensificaram nos últimos seis meses. Um grupo chinês também disputava a fatia minoritária do frigorífico,mas as conversas não foram levadas adiante, de acordo com outra fonte a par do assunto.
A operação foi feita pelo veículo de investimento da Salic em Londres. Pelo acordo de acionistas, a Salic entrou na sociedade da holding VDQ (Vilela de Queiroz), que pertence à família fundadora do Minerva, e terá três dos 10 assentos no conselho da companhia. O acordo de acionistas é válido por dez anos. O grupo Minerva, da família Vilela, foi assessorado pelo Itaú BBA e a Salic pelo UBS.
De acordo com fontes do jornal o Estado de S. Paulo, a entrada de um sócio no grupo foi considerada estratégica, uma vez que o grupo pretende expandir seus negócios, sobretudo, na América Latina.
Atualmente, o grupo de alimentos tem 17 fábricas de abate e desossa, 11 delas no Brasil, outras 3 no Paraguai, 2 no Uruguai e uma na Colômbia. Nos últimos anos, a companhia brasileira também tem crescido por meio de aquisições e poderá fazer investimentos na Argentina.
Em 2014, a companhia encerrou com faturamento de R$ 7,997 bilhões. No terceiro trimestre deste ano, a receita bruta de R$ 2,5 bilhões, alta de 30,4% sobre igual período do ano passado e prejuízo líquido de 446,1 milhões. A dívida líquida, no mesmo período, foi de R$ 4,2 bilhões. O valor de mercado da companhia é de cerca de R$ 2,3 bilhões, de acordo com dados da Economática.

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