Vaiada e mesmo com texto pronto, presidente Dilma deixa abertura dos Jogos Indígenas sem discursar-O GOVERNADOR CORRUPTO MARCELO MIRANDA BAIXOU A CABEÇA PODRE
Vaiada e mesmo com texto pronto, presidente Dilma deixa abertura dos Jogos Indígenas sem discursar
Petista chegou a se assustar durante visita à feira do Artesanato do Sebrae, ao ser abordada por um índio agitado
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Apesar de uma plateia de convidados, selecionada pela organização do evento, a presidente Dilma Rousseff (PT) não escapou de ouvir vaias durante a cerimônia de abertura dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas na noite dessa sexta-feira, 23, em Palmas. Antes mesmo de a presidente adentrar à tribuna de honra da Arena Verde, onde ocorreu o evento, se ouviu “Fora Dilma”. Já, com a presença da presidente, houve vaias. Enquanto um grupo entoou um “Olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma”, parte da plateia rebateu com vários gritos de reprovação.
A cerimônia foi fechada para o público. Com capacidade para 5 mil pessoas, a arena foi ocupada apenas por convidados da organização (governo Federal, Comitê Intertribal, governo do Estado e prefeitura de Palmas, entre outros). Havia espaços vazios nas arquibancadas.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcos Terena tenta consertar o estrago: “Aqui não é comício. O índio não tem costume de vaiar"
Líder indígena, o diretor do Comitê, Marcos Terena, um dos principais membros da organização, chegou a repreender o público indígena durante a cerimônia. “Aqui não é comício. O índio não tem costume de vaiar, mas vocês gostam de vaiar. Índio respeita a comunidade. Quando começar o comício no ano que vem, você pode vaiar. Aqui é celebração, é alegria”, disse, ao microfone, ao abrir a cerimônia.
A presidente se recusou a discursar no evento. O CT apurou que havia um discurso preparado para que a presidente lesse caso fosse falar, mas não houve espaço para fala de políticos presentes na cerimônia. A presidente deixou o local sem ao menos dar uma declaração para a imprensa. Antes mesmo do encerramento, ela já se dirigia para o helicóptero que a levou para a residência da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, onde foi oferecido um jantar para autoridades.
Susto
Antes de chegar à Arena Verde, Dilma passou por um momento inusitado dentro da Vila dos Jogos. Foi durante visita à feira do Artesanato do Sebrae, espaço enorme criado pela instituição e que abriga vários produtos feitos pelos indígenas. Conforme relato do jornal O Globo, a presidente se assustou com a presença de um indígena no momento que circulava pela feira. Segundo o jornal, ela caminhava com a comitiva quando, ao fim do corredor, enquanto conversava distraidamente com um funcionário do evento, viu chegar ao seu lado um índio bastante agitado, que foi prontamente contido pela equipe da presidente.
“Dilma ficou visivelmente assustada, achando que o índio iria partir para cima dela. Mas ele só estava nervoso, porque ela não tinha visitado seus produtos e foi chamá-la para ir até lá. Ao entender o que se passava, Dilma voltou e visitou a exposição do indígena. Depois, Dilma assistiu a uma dança típica”, relatou o jornal O Globo.
Cerimônia
A cerimônia de abertura teve duração de três horas aproximadamente. Prevista inicialmente para 18h30, começou por volta de 19h15. O atraso se deu em virtude de o trânsito ter sido fechado no trajeto da maior parte dos indígenas que se apresentariam – da Ocada, onde estão alojados, até a Vila dos Jogos.
Apesar do atraso, o espetáculo fez o público vibrar ao presenciar uma mistura de corres e demonstração de cultura dos povos simbolizada pelas danças, cantos e gritos de guerra apresentados ao público. Além do tradicional desfile das delegações (24 etnias brasileiras, além de povos de 23 países), houve apresentação de quadrilha junina, a canção de Margareth Menezes (madrinha dos Jogos), a chegada do fogo sagrado trazido por um casal de índios e a execução do hino nacional na língua indígena. O público vibrou também com demonstração da corrida de tora, feita por grupos de homens e mulheres.
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