EM PLENA CRISE O CORRUPTO MARCELO MIRANDA GASTA 3 MILHÕES COM MORDOMIAS
Em meio a crise e alta de impostos, Estado contrata empresa por R$ 2,966 milhões para eventos do governador
Palácio Araguaia diz que objetivo é garantir “estrutura necessária” para realização de eventos, solenidades, lançamentos de ações, inaugurações e vindas de ministros para o Tocantins
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- Pacote indigesto
Empresários do Tocantins vão parar o comércio do Estado dias 14 e 24
A edição 4.468 do Diário Oficial do Estado, datado de quarta-feira, 30, trouxe a contratação de empresa de serviços de locação de infraestrutura no valor de R$ 2.966.900,00, através da Secretaria-Geral de Governo. A publicação veio um dia após a Assembleia Legislativa aprovar o pacote anticrise do Executivo, que prevê aumento de impostos para 2016, por necessidade de equilibrar as contas, cobrindo um déficit de R$ 300 milhões.
Em nota, a superintendência de administração e finanças da Secretaria-Geral de Governo informou que a contratação visa prover ao chefe do Executivo, Marcelo Miranda (PMDB), bem como a autoridades e a população, a “estrutura necessária” para realização de eventos, solenidades, lançamentos de ações, inaugurações e vindas de ministros e chefes do Estado por todo o Tocantins.
Entretanto, a Secretaria-Geral de Governo destaca que o valor do contrato ainda está em aberto. “Portanto, só é pago pelo governo mediante eventual utilização”. O extrato de contrato prevê a locação de disciplinadores, tendas, tablados, som e palcos.
Aumento de impostos
As medidas do governo para enfrentar a crise econômica foram enviadas à Assembleia Legislativa na terça-feira, 29. A maioria dos projetos consiste no aumento de impostos para 2016, como os tributos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), sobre a Propriedade Veículos Automotores (IPVA), sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD).
Os parlamentares aprovaram todas as medidas no mesmo dia em que chegaram à Casa de Leis. O Palácio Araguaia queria que a Assembleia aprovasse até quarta-feira, 30, o pacote anticrise. O motivo da urgência foi o chamado princípio da noventena, que obriga que as matérias fiscais sejam aprovadas 90 dias antes do novo ano para poder vigorar em 1º de janeiro.
A aprovação do pacote anticrise gerou insatisfação geral. Conforme relata o blog CT, textos e vídeos e sobre o tema estão virando "virais" no Twitter, Facebook, Whatsapp. Fora da internet, as líderes empresariais prometem organizar campanha contra o aumento de impostos, com direito a fechamento do comércio, manifestação pública e carta ao governador.
Entre as principais criticas está o fato de o governo do Estado ter anunciado o pacote anticrise sem adotar medidas de contenção. Os atos anunciados pelo Executivo até o momento – como o recadastramento de servidores – foram consideradas tímidas.
Confira a íntegra da nota da superintendência de administração e finanças da Secretaria-Geral de Governo:
"Nota ao Portal CT
A Superintendência de Administração e Finanças da Secretaria-Geral de Governo esclarece que, a contratação da empresa especializada tem por finalidade prover ao governador, Marcelo Miranda, autoridades e a população, a estrutura necessária (disciplinadores, tendas, tablados, som, palcos) para realização de eventos, solenidades, lançamentos de ações/obras, bem como inaugurações,vindas de ministros e chefes de estado, em todo o Tocantins. Vale ressaltar que o valor do contrato encontra-se em aberto, portanto, só é pago pelo Governo mediante eventual utilização."
Em nota, a superintendência de administração e finanças da Secretaria-Geral de Governo informou que a contratação visa prover ao chefe do Executivo, Marcelo Miranda (PMDB), bem como a autoridades e a população, a “estrutura necessária” para realização de eventos, solenidades, lançamentos de ações, inaugurações e vindas de ministros e chefes do Estado por todo o Tocantins.
Entretanto, a Secretaria-Geral de Governo destaca que o valor do contrato ainda está em aberto. “Portanto, só é pago pelo governo mediante eventual utilização”. O extrato de contrato prevê a locação de disciplinadores, tendas, tablados, som e palcos.
Aumento de impostos
As medidas do governo para enfrentar a crise econômica foram enviadas à Assembleia Legislativa na terça-feira, 29. A maioria dos projetos consiste no aumento de impostos para 2016, como os tributos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), sobre a Propriedade Veículos Automotores (IPVA), sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD).
Os parlamentares aprovaram todas as medidas no mesmo dia em que chegaram à Casa de Leis. O Palácio Araguaia queria que a Assembleia aprovasse até quarta-feira, 30, o pacote anticrise. O motivo da urgência foi o chamado princípio da noventena, que obriga que as matérias fiscais sejam aprovadas 90 dias antes do novo ano para poder vigorar em 1º de janeiro.
A aprovação do pacote anticrise gerou insatisfação geral. Conforme relata o blog CT, textos e vídeos e sobre o tema estão virando "virais" no Twitter, Facebook, Whatsapp. Fora da internet, as líderes empresariais prometem organizar campanha contra o aumento de impostos, com direito a fechamento do comércio, manifestação pública e carta ao governador.
Entre as principais criticas está o fato de o governo do Estado ter anunciado o pacote anticrise sem adotar medidas de contenção. Os atos anunciados pelo Executivo até o momento – como o recadastramento de servidores – foram consideradas tímidas.
Confira a íntegra da nota da superintendência de administração e finanças da Secretaria-Geral de Governo:
"Nota ao Portal CT
A Superintendência de Administração e Finanças da Secretaria-Geral de Governo esclarece que, a contratação da empresa especializada tem por finalidade prover ao governador, Marcelo Miranda, autoridades e a população, a estrutura necessária (disciplinadores, tendas, tablados, som, palcos) para realização de eventos, solenidades, lançamentos de ações/obras, bem como inaugurações,vindas de ministros e chefes de estado, em todo o Tocantins. Vale ressaltar que o valor do contrato encontra-se em aberto, portanto, só é pago pelo Governo mediante eventual utilização."
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