OS POLÍTICOS LADRÕES INSISTEM EM FICAR COM O IGEPREV

Sisepe volta a defender que Igeprev seja administrado por servidores de carreira

Da Redação
Após o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) bloquear bens móveis e imóveis de ex-gestores do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev) por aplicações irregulares, o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sisepe) aproveitou para exaltar a decisão da desembargadora Célia Regina Régis e defender a alteração da estrutura administrativa do órgão. Para a entidade, o Igeprev deve ser gerido por funcionários públicos de carreira.

O presidente do sindicato, Cleiton Pinheiro, afirma as nomeações no instituto são de caráter político e por isso existe a necessidade de mudar a gestão do órgão. De acordo com o representante, as entidades e associações representantes do funcionalismo no Tocantins defendem que o órgão seja gerido por trabalhadores de carreira do Estado. “O patrimônio do Igeprev é dos servidores públicos e deve ser administrado por eles”, disse. Tramita na Assembleia Legislativa projeto de lei que prevê esta alteração no conselho o órgão.
Foto: Divulgação/Sisepe
Cleiton: "A decisão judicial deixa claro que não há mais espaço para impunidades"
Decisão
Cleiton Pinheiro também destacou a atuação da desembargadora Célia Regina Régis. “É um grande passo para restituir aos cofres do instituto os prejuízos causados pela má gestão no órgão”, disse o presidente do Sisepe. O representante do funcionalismo destaca a atuação das entidades classistas no processo, que desde 2012 tem buscado a responsabilização dos administradores do órgão junto ao Ministério Público Estadual e Federal e Tribunal de Contas.

O bloqueio dos bens é resultado de investigações feitas pelo MPE tendo, primeiramente, como base, os relatórios encaminhados pelo Ministério da Previdência Social (MPS) que apontam diversas irregularidades na gestão dos recursos do fundo de previdência. “Além da decisão da desembargadora Célia Regina, é importante também ressaltar o trabalho do Ministério Púbico Estadual, a quem as entidades recorrem constantemente com denúncias de má gestão no Igeprev. Felizmente agora começam a ser tomadas medidas judiciais para buscar reparar os prejuízos causados pela má gestão do Instituto”, acrescentou Cleiton Pinheiro.

O presidente do Sisepe ainda destacou que a decisão da desembargadora é um forte recado para todos os gestores do instituto. “A decisão judicial deixa claro que não há mais espaço para impunidades e quem praticar qualquer ato ilícito terá de responder por eles na Justiça”, finalizou.
 

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