Recessão começou e é mais intensa em São Paulo, mostra índice do BC
Recessão começou e é mais intensa em São Paulo, mostra índice do BC
22/08/15 11:30
A recessão vivida pelo país teve origem no Estado de São Paulo, onde a queda da atividade econômica é bem mais intensa que no resto do país.
É o que mostram os resultados mais recentes do índice de atividade econômica do Banco Central, decomposto por Estados e regiões.
Atenção: no gráfico acima, onde se lê 3º tri de 2013, leia-se 4º tri.
A economia brasileira entrou em tendência de queda a partir do segundo trimestre do ano passado -nos cálculos da Fundação Getulio Vargas, esse foi o início da recessão que perdura até hoje.
Há, no entanto, disparidades regionais no ritmo da crise. A economia paulista, que responde por cerca de um terço do total nacional, já encolhia desde o terceiro trimestre de 2013.
No Nordeste, a atividade só caiu no segundo trimestre deste ano -e ainda se mantém em patamares superiores aos do início do ano passado.
Não por acaso, a maior parte dos votos contrários à reeleição da presidente Dilma Rousseff veio de São Paulo, enquanto os Estados do Nordeste garantiram a vitória petista.
O índice do BC não detalha resultados por setores, mas é certo que os números paulistas estejam relacionados ao peso da indústria de transformação na economia estadual.
Essa atividade, a mais prejudicada pela retração dos investimentos e pela alta dos juros, responde por 17% da renda de São Paulo, praticamente o dobro dos 8,6% no Nordeste.
Como o BC não tem dados atualizados sobre todos os Estados e regiões, é possível que haja algum outro caso de queda mais intensa da economia -nenhum, porém, de dimensões capazes de afetar o desempenho nacional.
Ficou alguma dúvida? Faltou alguma informação?
É o que mostram os resultados mais recentes do índice de atividade econômica do Banco Central, decomposto por Estados e regiões.
Atenção: no gráfico acima, onde se lê 3º tri de 2013, leia-se 4º tri.
A economia brasileira entrou em tendência de queda a partir do segundo trimestre do ano passado -nos cálculos da Fundação Getulio Vargas, esse foi o início da recessão que perdura até hoje.
Há, no entanto, disparidades regionais no ritmo da crise. A economia paulista, que responde por cerca de um terço do total nacional, já encolhia desde o terceiro trimestre de 2013.
No Nordeste, a atividade só caiu no segundo trimestre deste ano -e ainda se mantém em patamares superiores aos do início do ano passado.
Não por acaso, a maior parte dos votos contrários à reeleição da presidente Dilma Rousseff veio de São Paulo, enquanto os Estados do Nordeste garantiram a vitória petista.
O índice do BC não detalha resultados por setores, mas é certo que os números paulistas estejam relacionados ao peso da indústria de transformação na economia estadual.
Essa atividade, a mais prejudicada pela retração dos investimentos e pela alta dos juros, responde por 17% da renda de São Paulo, praticamente o dobro dos 8,6% no Nordeste.
Como o BC não tem dados atualizados sobre todos os Estados e regiões, é possível que haja algum outro caso de queda mais intensa da economia -nenhum, porém, de dimensões capazes de afetar o desempenho nacional.
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