DEPUTADO JOSÉ BONIFÁCIO DEFENDE AS AÇÕES INSANAS DE MARCELO MIRANDA

José Bonifácio pede que Sintet “recue” para ajudar Estado; entidade reage

Luís Gomes
Da Redação
O deputado estadual José Bonifácio (PR) saiu em defesa do governo do Estado na sessão de quinta-feira, 6, da Assembleia Legislativa e questionou o movimento paredista do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet). O parlamentar citou a divulgação de pesquisa que aponta que os vencimentos da categoria estão entre os quatro melhores do País.

“No momento em que o Sintet argumentava salários e etc. Sai uma pesquisa nacional que os salários dos professores, do jeito que está, é o quarto do País. Com alguns implementos reivindicados, seria o segundo. Os nossos professores não são os piores, são os melhores”, avaliou o parlamentar.
Foto: Divulgação/Assembleia Legislativa
José Bonifácio: "Os salários dos professores, do jeito que está, é o quarto do País"
José Bonifácio ainda disse que o governo, “democraticamente”, ainda não foi atrás da declaração de ilegalidade do movimento paredista na Justiça. Entretanto, o parlamentar condenou a posição da administração. “Continuar [a greve] agora é certo absurdo”, avaliou. O secretário da Educação, Adão Francisco, já disse na quarta-feira, 5, que irá analisar medidas administrativas e legais para que a paralisação acabe, e informou reunião com técnicos e a Procuradoria Geral do Estado.

Por fim, José Bonifácio pediu “compreensão” do sindicato, que está em greve desde o dia 5 de junho, com interrupção em julho, devido às férias. “O Sintet deve recuar um pouco para ajudar o Estado. O governo está tentando engatinhar. Se tiver nossa ajuda e dos servidores acho que ele vai dar os primeiros passos”, concluiu.

Sindicato
Através de nota, a diretoria do Sintet respondeu José Bonifácio. No documento o sindicato destacou que “sempre esteve aguardando a negociação”, mas pondera que o Estado não alterou os pontos imprescindíveis para a categoria, condenando ainda a ausência do governador Marcel Miranda (PMDB) nos debates.
Foto: Divulgação
Presidente José Roque é quem assina a nota
Em relação aos vencimentos, o sindicato reafirmou que os salários dos professores da rede estadual “é o mais baixo entre todos os servidores do Poder Executivo”. A entidade cita ainda que o governo não cumpre a Lei do Piso, que fazem com que os professores normalistas (Prono) ganhem 10% a menos que os da educação básica (Proeb).

O Sintet ainda questionou o pedido de “compreensão” de José Bonifácio devido à situação econômica do Palácio Araguaia. “O deputado alega crise financeira do Estado, porém não é o que se percebe. Mais de R$ 4 milhões foram dispensados para a realização do salão do livro 2015. Nomeações de comissionados saem todo dia no Diário Oficial. Só não há recurso para atender o que é Lei.”

Por fim, a diretoria do sindicato pede José Bonifácio “cumpra o verdadeiro papel de parlamentar”, que é de “sensibilizar o governo para receber a categoria e a negociar decentemente”.

Confira a íntegra da nota do Sindicato dos Trabalhadores em Educação:

"NOTA DO SINTET SOBRE O PRONUNCIAMENTO DO DEP. BONIFÁCIO

O Dep. José Bonifácio usou hoje, 06.08, a tribuna da Assembleia Legislativa para condenar a greve legítima dos trabalhadores da Educação, alegando que o SINTET tem que recuar para negociar. O SINTET esclarece:

1- Sempre estivemos aguardando uma negociação que atendesse o anseio da categoria, porém o Governo não mudou nos pontos da negociação que não abrimos mão. Além do mais, Marcelo Mirando é até o momento o único Governador a não receber a categoria da Educação em greve. O Governador se nega a tratar diretamente com os trabalhadores. Estamos como sempre estivemos: prontos para receber e negociar uma proposta digna.

2- O vencimento dos professores da rede estadual de ensino é o mais baixo entre todos os servidores do Poder Executivo com mesma formação. Temos a pior carreira. O Governo do Estado também não cumpre a Lei do Piso na concessão integral do valor aos professores normalistas (Prono) não progredidos. PRONOS progredidos ganham 10% inferior aos professores PROEB, desvalorizando assim quem sempre lutou pela educação pública estadual.

3- O deputado alega crise financeira do Estado, porém não é o que se percebe. Mais de 4 milhões de reais foram dispensados para a realização do salão do livro 2015. Nomeações de comissionados saem todo dia no Diário Oficial. Só não há recurso para atender o que é lei, como o pagamento das progressões dos professores, que tem passivo a receber desde 2013.

Por último queremos que o Dep. Bonifácio cumpra seu verdadeiro papel de parlamentar e se digne a sensibilizar o Governo para receber a categoria e a negociar decentemente.
Palmas-TO, 06 de Agosto de 2015.

José Roque Rodrigues Santiago
Presidente"

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