Brasileiro percorre Japão fotografando festivais inusitados
Brasileiro percorre Japão Fotografando festivais inusitados
- Há 52 Minutos
Em janeiro Deste ano, com Temperaturas that NÃO chegam na casa dos 10ºC, o Fotógrafo e documentarista Roberto Maxwell, 40, encarou as Águas congelantes do Mar do Japão Para garantir fotos e Imagens em vídeo de hum festival Muito diferente Na cidade de Fujisawa, Provincia de Kanagawa, a cerca de meia hora da japonesa capital.
Cerimonia Nesta, Jovens Seminus that completam 20 anos carregam o "mikoshi", Uma especie de templo portátil Muito pesado, parágrafo Dentro do marco
"É hum Antigo ritual that marca uma Passagem para a Vida adulta", Conta Maxwell. He Diz Que Passou tanto frio that NÃO conseguia Mais Sentir como Pernas.
Em Outra Ocasião, foi o calor extremo that o brasileiro enfrentou. Sem Chamado Hiwatari Matsuri - algo Como "festival de andar Sobre o fogo", n'uma Tradução livre -, Maxwell encarou o calor fumegante de Uma grande fogueira e AINDA caminhou Sobre brasas.
Pará Imagens Obter boas, o brasileiro Faz Questão de Estar Bem Perto De toda uma Movimentação. "Fotos Tiradas de Fora Ou de longe raramente transmitem O Que Realmente Significa o festival", Afirma.
Outro Olhar
Há cerca de Dois anos, Maxwell começou a percorrer o Japão em busca de festivais Diferentes, inusitados e bizarros Até. "Antes, fotografava APENAS POR lazer. Mas percebi Que cessos festivais mereciam Um Olhar Mais Detalhado", Conta.
Como andanças Já renderam Uma Exposição de capital na japonesa e, recentemente, o brasileiro foi foco de Uma reportagem de Uma TEVE japonesa, that o rotulou de "otaku" (PESSOAS COM Interesse obsessivo POR algo) de festivais.
O Primeiro evento that Maxwell registrou foi o Sanja Matsuri, um festival milenar Que É Realizado todos OS ano em Asakusa, na capital de japonesa. "Quando vi Pela Primeira vez fiquei extasiado, pois o Japão e Um país ordenado, mas OS festivais São o oposto", Analisa.
O Sanja Matsuri e Um dos Mais famosos eventos do Japão. Atrai Uma Multidão de cerca de 2 Milhões de Pessoas em Três dias de evento, não final de maio. E TAMBÉM POR conhecido Ser Uma rara Oportunidade de ver OS famosos mafiosos da Yakuza desfilando Seminus, com SUAS tatuagens Que encobrem o Corpo de tarefas.
Outro festival that impressionou o brasileiro foi o Nebuta Matsuri, na Província de Aomori. "Lanternas gigantes com Desenhos de Personagens de lendas Chinesas desfilam Pelas Ruas à noite", detalha.
História
Os festivais, conta Maxwell, são realizados antes de mais nada para reunir a comunidade. "Hoje, as pessoas só veem a parte dos desfiles dos templos portáteis (mikoshi) no ponto alto do evento, mas a festa começa bem antes, quando os vizinhos se reúnem para carregá-los pelo bairro", fala.
Cada "mikoshi" sai de seu bairro e vai até os templos principais. Neste trajeto, eles são agitados freneticamente por aqueles que o carregam. "O mikoshi seria, na verdade, uma liteira dos deuses e entidades, que são levados para passear e abençoar o bairro. Por isso o ritmo e agitação, para que esses deuses fiquem acordados", explica.
"Os festivais japoneses de fundo religioso são uma demonstração da fé e da coesão comunitária", completa.
A maioria das fotos de Maxwell são em preto e branco. "As festas são muito coloridas e eu quis destacar a dramaticidade dos festivais e expressões faciais dos japoneses", justifica.
Corpo masculino
Um dos pontos que chama a atenção dos estrangeiros que assistem a estes festivais japoneses é a exposição do corpo masculino. Os homens ficam praticamente nus. Usam apenas o fundoshi, que era uma espécie de roupa íntima de antigamente.
"Mas a relação dos japoneses com o corpo é muito diferente da nossa cultura. Eles sabem separar o corpo do momento sexual e do social", diz Maxwell.
"No Brasil, a gente lida bem com a nudez feminina, mas não muito com a masculina."
E, segundo ele, é justamente isso que acaba chocando e rotulando os festivais japoneses de bizarros ou esquisitos.
Um exemplo é o Kanamara Matsuri, popularmente conhecido como Festival da Fertilidade, no qual o símbolo é um enorme pênis, que é carregado pelas ruas.
Neste festival, a forma do órgão sexual masculino está por todos os lados, em lembrancinhas, doces, esculturas etc. "Nós, ocidentais, não temos condições de entender o significado daquilo, a forma lúdica como uma pessoa chupa um pirulito em forma de pênis", diz.
Por isto, o brasileiro evita expor detalhes como este em seus trabalhos. "Os festivais são públicos, mas é também um momento privado e, às vezes, sinto que estou invadindo a privacidade dos japoneses", conta.
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