AF-Sintet acusa Marcelo Miranda de ignorar greve da educação e diz que data-base foi aprovada à revelia; "não aceitaríamos"

Araguaína, 25 de julho de 2015
Sintet acusa Marcelo Miranda de ignorar greve da educação e diz que data-base foi aprovada à revelia; "não aceitaríamos"

Da Redação

Os profissionais de Educação do Tocantins, representados pelo Sintet, afirmaram que o governador Marcelo Miranda está ignorando o movimento grevista, que começou no dia 6 de junho, e não apresentou, 
até o presente momento, nenhuma nova proposta. A greve foi suspensa apenas durante o período de férias escolares e uma assembleia geral já foi convocada para o próximo dia 27 de julho.

Em nota, nesta quinta-feira (23), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet) disse que o Governo do Estado “sequer recebeu a diretoria sindical para qualquer conversa ou negociação”.

Conforme a nota, a negociação da data-base aprovada pelos deputados não contou com a participação do Sintet. “Temos uma determinação da categoria em Assembleia que não aceitaria o parcelamento. Contudo, aprovada a lei, mesmo à revelia dos educadores, ela vale para todos os servidores”, disse o Sintet.

Segundo o Sindicato, as reuniões do Governo com as demais entidades representantes dos servidores estão acontecendo sem a participação dos educadores, que não foram chamados. “A pauta da Educação já é de conhecimento do Governo e o Sintet aguarda posicionamento”, afirmou.

Por fim, o Sindicato disse que “lamenta profundamente a atitude do governo Marcelo Miranda em ignorar a greve dos profissionais da Educação e não estabelecer um canal firme de negociação com a categoria”.

Governo esclarece

A Secretaria de Educação do Tocantins (Seduc) também divulgou nota se manifestando sobre o assunto. Conforme a Seduc, o pagamento da data-base, com índice de 8,34%, ficou definido após intensas negociações com todas as categorias de servidores do Estado, inclusive os professores.

Conforme o Governo do Estado, a proposta entregue às categorias foi elaborada para contemplar o anseio dos trabalhadores, dentro do contexto de contingenciamento que enfrenta o Tocantins. “Desta forma, ficou definido o parcelamento do supracitado reajuste em duas vezes, com a primeira a ser executada ainda no mês de julho e a segunda, na folha de pagamento de novembro”, disse a nota.

Para a Secretaria, qualquer proposta acima da que ficou acertada, comprometeria todo o orçamento da pasta com a folha de pagamento indo, inclusive, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, além de inviabilizar importantes investimentos para a melhoria da oferta e qualidade de ensino.

Já o secretário estadual da Educação, Adão Francisco, afirmou que está à disposição para detalhar o acordo e também os investimentos que a pasta prevê para este ano.
 

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