Não tenho dúvida, Lula e Dilma são os verdadeiros "judas".
Não tenho dúvida, Lula e Dilma são os verdadeiros "judas".
O partido dos Trabalhadores, PT, vai realizar 5º Congresso Nacional do partido em Salvador de quinta a sábado próximo. Os principais temas são as medidas de ajustes na economia proposto pela presidente Dilma e sua equipe econômica. Parece que os ajustes não caíram bem no gosto dos "petralhas".
O PT navegou em mares calmos, em quadro econômico artificial que foi criado, com medidas "anti-cíclicas" (sic) do governo Lula, implementado em 2009 e que foi dado continuidade durante o primeiro mandato da Dilma. As medidas "anti-cíclicas" provocaram, artificialmente, a "sensação de bem estar" e a "sensação do poder de compra" ao povo brasileiro. Como não há almoço grátis, chegou a hora de pagar as contas. É hora dos "petralhas" pagarem a conta.
Dilma foi alertado pela catástrofe que seria se continuasse com as medidas "anti-cíclicas" por longo tempo, ainda em 2014. Segurou as medidas até o segundo turno das eleições. Vencido eleições com as mentiras de manutenção das medidas "anti-cíclicas", Dilma mudou radicalmente a postura. Para a mudança de postura teve o aconselhamento do presidente do BradescoLuiz Carlos Trabuco. O segundo mandato está marcado com a mudança do eixo da política econômica.
Sugerido pelo Luiz Carlos Trabuco, Dilma nomeou para o posto de ministro da Fazenda o Joaquim Levy, que até então era diretor do Bradesco. Joaquim Levy segue fielmente aos preceitos neo-liberais do Fundo Monetário Internacional para promoção dos ajustes necessários para, sobretudo, gerar superávit primário (dinheiro para pagar parte dos juros da dívida pública federal). Isto é teoria dos banqueiros para agradar defender o lucro deles próprios.
Ainda assim, no meu entender, os ajustes do Joaquim Levy está sendo feito de forma equivocada, mantendo a taxa de juros básicos Selic muito alta, a maior entre 40 economias mais expressivas do mundo, ficando apenas atrás da Turquia. Está bem claro que o ministro está atendendo os interesses dos banqueiros, com os juros reais altos. Equivocadamente, mantém o real "valorizado" em relação ao dólar, para não quebrar de vez o encanto do "sensação de bem estar" e "sensação do poder de compra".
A gritaria da maior parte dos membros do PT, os petralhas, é justamente a quebra do paradigma da "sensação de bem estar e do poder de compra" da população, criado artificialmente para se manterem-se no poder. Elegeram-se como inimigo do PT o ministro Joaquim Levy Bradesco. A imprensa noticia escancarado, o apelido do ministro da Fazenda de "judas", acompanhando a intenção da presidente Dilma, de isolá-lo da figura dela.
Propositadamente, a presidente Dilma e o vice-presidente Temer, faz citações expressas sobre o termo "judas" para o Joaquim Levy, aparentemente defendendo-o. Mas isto faz parte do marketing do João Santana. Fazem de conta a Dilma e Temer de que as medidas de ajustes não são deles, mas do Joaquim Levy, para eles se safarem da paternidade das medidas. Dilma e Temer querem se livrar da autoria da política econômica "neo-liberal" do ministro da Fazenda.
Para Dilma e Temer, o Joaquim Levy Bradesco será peça descartável após a implementação dos ajustes na economia, embora ajustes mancos. O pescoço do Joaquim Levy estará à disposição do Partido dos Trabalhadores, após aprovação das medidas de ajustes pelo Congresso Nacional. Corta-se o pescoço do Joaquim Levy, se for necessário, mas os da Dilma e do Temer serão preservados, raciocinam os malfeitores.
Por mim, presidente Dilma e vice Temer, deverão estar fora do Palácio Alvorado e do Palácio Jaburú, antes que o Brasil entre num buraco sem fundo. Dou como limite, o mês de agosto, para que os dois estejam fora do governo. O tempo está à favor do povo.
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
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