MARCELO MIRANDA INCULTO USA DERVAL DE PAIVA PARA CALAR KATIA ABREU-SERÁ QUE ELA ENGOLIU?
Após crise por espaço no governo, Marcelo Miranda e Kátia Abreu cessam fogo
Ex-deputado do PMDB revela que, pelo menos por agora, grupo do governador e da ministra acertaram os ponteiros. “É preciso esperar”, aconselha Derval de Paiva
O ex-deputado federal Derval de Paiva (PMDB) acredita que a crise entre a ministra Kátia Abreu e o governador Marcelo Miranda, deflagrada pelo caderno Tocantins do Jornal Opção na edição 2065, foi apaziguada. “A poeira baixou… Os ares de animosidade também baixaram. Agora temos que esperar”, explicou ele em entrevista ao Opção Online na manhã desta quinta-feira (5/2).
A espera diz respeito aos próximos passos que o Palácio do Araguaia tomará no sentido de nomeações de cargos. Apesar de já ter fechado o time que vai compor a administração estadual, o governador terá que ter jogo de cintura para prestigiar um dos principais aliados do PMDB, o PSD — comandado pelos filhos da senadora licenciada, o vereador de Palmas Iratã Abreu e o deputado federal Irajá Abreu, este presidente estadual da sigla no Estado.
Para Durval, embora a relação tenha melhorado, o PMDB não descarta uma possível licença de Irajá da Câmara Federal para abrir espaço ao suplente, Junior Coimbra — o peemedebista que apoiou a reeleição do então governador, Sandoval Cardoso (SD) e é desafeto político do governador Marcelo Miranda.
Tal fato representaria uma ameaça aos planos do grupo de Miranda para a presidência do diretório nacional do PMDB, pois, de acordo com uma determinação nacional do partido, só ocupará cargos de direção os membros que tiverem mandato. Sendo assim, Kátia Abreu apoiaria uma possível candidatura de Junior Coimbra contra algum indicado do governador, numa espécie de represália a falta de espaço dos espólios da ministra.
“Com o andar da carruagem, tudo é possível, mas é cedo para falar sobre isso”, reconhece o ex-deputado.
Sobre os secretários de Miranda, não há dúvidas: “Marcelo convocou um bom time. O que a sociedade e, principalmente, os aliados precisam fazer é dar um tempo”. Além disso, ele lembra que o peemedebista-chefe é habilidoso e sabe da complexidade do momento, mas, novamente, ressalta que é preciso paciência: “Estamos seguros de que não haverá rompimento. Há atritos, é normal, mas continuaremos juntos”.
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