Tentativa de suspender reforma política é ação de 'minoria', diz Cunha

Tentativa de suspender reforma política é ação de 'minoria', diz Cunha

NIVALDO SOUZA - O ESTADO DE S. PAULO
31 Maio 2015 | 11h 01

Presidente da Câmara dos Deputados utilizou sua conta no Twitter para rebater os argumentos da ação protocolada no STF

Atualizado às 11h53
BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chamou o grupo de 61 deputados de seis partidos que protocolaram mandado se segurança para impedir a votação da PEC da Reforma Política de "minoria" inconformada com a derrota sofrida em plenário e diz que a ação é um "choro". "Esses mesmos já entraram com várias ações para qualquer decisão minha e todas lá estão sem sucesso até agora, porque não assistem razão. E esses mesmos ainda sofrerão outras derrotas porque as suas posições são minoritárias em plenário", disse. 
Cunha diz que 'minoria' foi ao STF contra reforma política por 'não se conformar com derrota'
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Cunha utilizou sua conta no Twitter neste domingo, 31, para rebater os argumentos da ação protocolada no STF. "O problema é que aqueles que defendiam reforma política, defendiam lista fechada e financiamento público tiveram uma derrota vergonhosa. E não se conformam com a derrota", afirmou.
Ele defendeu o rito de votação das emendas da reforma política até agora aprovada, especialmente a que inclui na Constituição a doação de empresas a partidos, que motivou a ação no STF liderada por 36 deputados do PT, que conseguiram apoio de parlamentares de outro cinco partidos: PPS (8 deputados), PSB (6), PCdoB (6), PSOL (4) e PROS (1). "Acho muito engraçado comprarem versão de grupo contrariado com a derrota de plenário de que houve manobra de votação da minha parte. Aqueles que falam isso ou desconhecem o processo legislativo ou falseiam as informações para passarem a sua versão".
O presidente afirmou que o grupo foi ao STF "só para alimentar na mídia a polêmica". Ele argumenta que "basta conhecer o regimento e processo legislativo para ver a verdade", que neste caso seria não haver atropelamento da votação com a decisão de manter em pauta uma nova emenda sobre o financiamento privado de campanha um dia depois de o tema ter sido rejeitado.

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