Policiais civis analisam nova proposta do governo em assembleia nesta segunda-feira

Policiais civis analisam nova proposta do governo em assembleia nesta segunda-feira

Presidente do Sinpol afirma que nova posição do Estado "atende a categoria"
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Da Redação
O secretário de Administração, Geferson Barros, apresentou na tarde de domingo, 5, nova proposta para o comando de greve da Polícia Civil. A categoria, que reivindica o alinhamento da carreira, tem assembleia geral marcada para esta segunda-feira, 6, às 14 horas, para analisar a posição do governo do Estado. A primeira-dama e deputada federal Dulce Miranda (PMDB) também participou do encontro.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins, Moisemar Marinho, considerou “proveitoso” o encontro com a deputada federal e o secretário da Administração e disse que a expectativa para a assembleia é positiva. “Acreditamos que a proposta vai ser aprovada, pelo conteúdo e o diálogo que sempre vai continuar em aberto. Acreditamos que vai ser aceita, pois irá atender sim a categoria. Não vejo motivo de manter o movimento grevista”, disse o líder sindical, que apesar da boa expectativa, ponderou que a decisão depende da deliberação da classe.

Moisemar Marinho não informou detalhes da proposta, mas revelou que o Estado garante que não irá punir os policiais civis pela greve iniciada em 25 de fevereiro. O governo chegou a confirmar corte de ponto da categoria. O Palácio Araguaia adotou a mesma posição na negociação com os servidores da saúde. O líder sindical apontou a apresentação de prazo para incluir o alinhamento da carreira como principal ponto positivo do novo posicionamento da gestão. “É o que interessa”, disse o presidente do Sinpol.

Foto: Divulgação/Sinpol
Policiais civis estão em greve desde do dia 25 de fevereiro; categoria quer o alinhamento

De acordo com Moisemar Marinho, a intervenção de Dulce Miranda facilitou o diálogo com o Palácio Araguaia. “O fato de a deputada ter entrado na negociação, na intermediação, desarmou o secretário e o governo do Estado. A receptividade é outra e a própria proposta é outra”, disse.

Greve
Os policiais civis entraram em greve no dia 25 de fevereiro após o governo do Estado não ter apresentado proposta para cumprir a Lei 2.851, que regula o alinhamento dos vencimentos da classe. Os efeitos financeiros do dispositivo foram suspensos por decreto do governador Marcelo Miranda (PMDB).

Após a categoria entrar em greve, a desembargadora Maysa Vendramini Rosal determinou no dia 3 de março a suspensão do movimento no prazo máximo de 6 horas, fixando ainda multa diária de R$ 50 mil. A magistrada ainda permitiu intervenção da Polícia Militar, em caso de descumprimento da sentença. Apesar da decisão, os policiais civis decidiram manter a mobilização.

O Sindicato dos Policiais Civis ainda realizavam 30% dos serviços essenciais, conforme determina a Legislação. Entretanto, com a publicação da portaria conjunta da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e Secretaria de Estado da Defesa e Proteção Social (Sedeps) no dia 13 de março, que exigia a devolução das armas e equipamentos da categoria, a paralisação da categoria passou a ser total.

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