Mudança dos EUA sobre Cuba abre nova era no hemisfério, diz Obama

Mudança dos EUA sobre Cuba abre nova era no hemisfério, diz Obama

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Em discurso na Cúpula das Américas, o presidente americano, Barack Obama, assegurou neste sábado (11) que as mudanças de política dos EUA em relação a Cuba abrem uma nova era no hemisfério.
"Nunca antes as relações com a América Latina" foram tão boas, disse Obama durante o evento, que marca a aproximação anunciada em dezembro entre os dois países.
O líder americano também afirmou que os EUA não estão presos ao passado quando a questão são as relações com Cuba.
Santiago Armas - 10.abr.2015/Xinhua
Presidente dos EUA, Barack Obama, cumprimenta ditador de Cuba, Raúl Castro, em cúpula no Panamá
Presidente dos EUA, Barack Obama, cumprimenta ditador de Cuba, Raúl Castro, em cúpula no Panamá
Segundo ele, os EUA procuram uma nova relação com a ilha que não fique limitada a argumentos ideológicos.
Em seu pronunciamento, o líder americano afirmou que a Guerra Fria acabou e que não está interessado nas batalhas iniciadas antes de seu nascimento.
"A Guerra Fria já acabou faz tempo, não quero continuar uma luta que começou antes de eu nascer", disse.
O presidente fez seu discurso no Panamá antes de um encontro altamente esperado entre ele e o ditador de Cuba, Raúl Castro.
Ele afirmou que tanto ele quanto Castro diriam que ainda há diferenças significativas entre os dois países.
Mas, segundo Obama, a reabertura das relações diplomáticas permite a mais americanos viajar a Cuba e dá mais oportunidades e recursos à população cubana.
Em seu pronunciamento, Obama também condenou a prisão de opositores políticos e pediu um diálogo pragmático, com olhos no futuro.
O líder americano referiu-se ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de maneira irônica, agradecendo: "Sempre gosto das aulas de história que recebo quando venho aqui".
Ao chegar ao Panamá, na sexta (10), Maduro dirigiu-se ao bairro de El Chorrillo, bombardeado pelos EUA em 1989, e afirmou que o governo americano teria de indenizar o Panamá.
Obama também se contrapôs ao equatoriano Rafael Correa, que havia dito que a imprensa da América Latina é má.
"Talvez ele tenha segurança para decidir o que é imprensa boa e o que é imprensa má, mas não acho que uma pessoa deveria decidir isso. Há vários jornalistas que me criticam, mas eles continuam podendo falar nos EUA."
Obama disse que a história dos EUA não está imune a críticas, afirmando que, justamente pelo fato de que o país havia cometido erros, era preciso promover o diálogo. "Estaria traindo minha história se eu não agisse assim." 
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