OPERAÇÃO ZELOTES DA POLICIA FEDERAL CONTRA OS NOVOS CORRUPTOS

Bancos e empresas seriam alvo de investigação da Operação Zelotes, diz jornal

Bradesco, Santander, Pactual e BR Foods estariam entre os investigados por suspeita de negociar ou pagar propina para eliminar dívidas com a Receita

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Representantes da Polícia Federal e da Receita apresentam resultados da investigação, na quinta-feira - Agência O Globo
RIO - Bancos e grandes empresas são alvo da Operação Zelotes, que apura fraudes nos processos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), do Ministério da Fazenda. Além do banco Safra e do grupo Gerdau, os bancos Bradesco, Santander, Safra, Pactual e Bank Boston, as montadoras Ford e Mitsubishi, o conglomerado alimentício BR Foods, Camargo Corrêa, a Petrobras e a Light estariam entre os investigados por suspeita de negociar ou pagar propina para eliminar dívidas com a Receita Federal no Carf, de acordo com o jornal "O Estado de São Paulo".
O grupo de comunicação RBS é investigado por suspeita de pagar R$ 15 milhões para obter redução de cerca de R$ 150 milhões de débito fiscal, segundo a publicação. Em nota, o RBS afirmou que "desconhece a investigação e nega qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal". 



O grupo Gerdau também está entre os investigados. Na quinta-feira, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter disse ao GLOBO, por meio da assessoria de imprensa, que não tinha recebido qualquer “contato” das autoridades responsáveis pela Operação Zelotes. Até o fim de fevereiro, Gerdau era presidente da Câmara de Políticas de Gestão e Planejamento do Governo Federal. No primeiro mandato, o empresário foi um dos principais conselheiros da presidente Dilma Rousseff em temas da administração pública.
O banco Safra teria sido flagrado negociando o cancelamento dos débitos. Além dele, estariam sob suspeita processos envolvendo débitos do Bradesco e da Bradesco Seguros de R$ 2,7 bilhões; do Santander, com valor de R$ 3,3 bilhões, e do Bank Boston de R$ 106 milhões, segundo o "Estadão".
A Petrobras também se somaria a lista de empresas investigadas, com processos envolvendo dívidas de R$ 53 milhões.
As tentativas para o suborno só teriam sido interrompidas pelas decisão da Polícia Federal de sair a campo e apreender documentos, carros e dinheiro em 41 endereços na quinta-feira. O Carf é um tribunal administrativo que dá a palavra final sobre controvérsias fiscais, especialmente em processos sobre sonegação fiscal. Segundo uma fonte que conhece o caso de perto, uma dívida de R$ 50 milhões poderia ser reduzida para R$ 5 milhões. Bastaria comprar a decisão de conselheiros.
Parte dos pagamentos era feita em espécie. Outros eram disfarçados em contratos de consultoria ou honorários de advocacia. As investigações começaram ano passado, mas há evidências de que o grupo estava em atuação desde 2005. Investigadores notaram também que algumas negociatas se arrastavam durante anos. Em um dos casos, os suspeitos esperaram o fim do mandato e a troca de conselheiros cúmplices das fraudes para concluir um determinado processo, conforme o interesse da empresa que pagou pelos serviços da organização.


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