MARCELO MIRANDA PREOCUPA-SE MAIS COM PODER E ESQUECE A SAÚDE DO TOCANTINS
Com Eudoro Pedroza e Brito Miranda na suplência, governador Marcelo insiste no processo contra Vicentinho para angariar cadeira no Senado
leia mais
Marcelo Miranda (PMDB), mesmo eleito ao governo do Estado, não desistiu do processo que move contra o senador Vicentinho Alves (PR) para reaver vaga perdida para o mesmo, após ter o registro de candidatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2010. Pelo menos é o que mostra documento ao que o CT teve acesso, onde os advogados do chefe do Executivo afirmam ao ministro relator do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Flux, que a posse do peemedebista no Palácio Araguaia “não implica perda de objeto do recurso extraordinário”.
No dia 2 de dezembro de 2014, Vicentinho Alves solicitou que a Justiça declarasse perda de objeto do recurso extraordinário por Marcelo Miranda devido sua eleição ao governo do Tocantins. Entretanto, os advogados argumentam na petição ao ministro relator que a situação pode ocorrer apenas “quando não puder extrair qualquer proveito prático a ser alcançado com o julgamento”.
No dia 2 de dezembro de 2014, Vicentinho Alves solicitou que a Justiça declarasse perda de objeto do recurso extraordinário por Marcelo Miranda devido sua eleição ao governo do Tocantins. Entretanto, os advogados argumentam na petição ao ministro relator que a situação pode ocorrer apenas “quando não puder extrair qualquer proveito prático a ser alcançado com o julgamento”.
Foto: Divulgação/Secom |
Defesa afirma que Marcelo tem irá pleitear vaga até exaurir o mandato |
A defesa do governador aponta que o recurso extraordinário tem intenção “afastar a inelegibilidade” afirmada pelo órgão e destaca que o mandato do cargo em discussão corresponde ao período de 2011 a 2018. “Enquanto não se exaurir o mandato, o recorrente [Marcelo Miranda] continua a ostentar interesse jurídico no prosseguimento da ação e conseqüente julgamento do recurso pendente”, afirmam os advogados.
De acordo com a petição, o peemedebista tem o “interesse em recorrer enquanto o mandato eletivo estiver em curso”. “Uma vez diplomado senador, poderá decidir assumir ou não o cargo em questão, independente de ocupar o cargo de governador do Tocantins. Em outras palavras, uma vez afastada sua inelegibilidade, poderá o requerente [Marcelo Miranda] optar por manter-se no cargo de governador ou assumir o cargo de senador para o qual foi eleito”, acrescenta a defesa.
De acordo com a petição, o peemedebista tem o “interesse em recorrer enquanto o mandato eletivo estiver em curso”. “Uma vez diplomado senador, poderá decidir assumir ou não o cargo em questão, independente de ocupar o cargo de governador do Tocantins. Em outras palavras, uma vez afastada sua inelegibilidade, poderá o requerente [Marcelo Miranda] optar por manter-se no cargo de governador ou assumir o cargo de senador para o qual foi eleito”, acrescenta a defesa.
Foto: Divulgação/Secom |
Eudoro Pedroza foi suplente de Marcelo na eleição ao Senado |
Por fim, a petição assinada pelos advogados de Marcelo Miranda - Juarez Tavares, Ademar Borges e Fernanda Tórtima – considera que o fato da cadeira no Senado Federal ter sido ocupada nos últimos quatro anos por outro candidato, não confere “direito adquirido pelos próximos quatro anos”. Assim, a defesa do governador manifesta-se pela rejeição do pleito de reconhecimento de perda de objeto do recurso apresentado por Vicentinho Alves.
Suplentes
Marcelo Miranda ficou em primeiro lugar nas eleições para o Senado Federal em 2010 com o atual secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedet), Eudoro Pedroza, como primeiro suplente. O peemedebista vencendo o processo e preferindo manter-se no Palácio Araguaia, passaria o direito ao titular da Sedet. Caso este declinasse, o pai do governador e ex-secretário do Estado, Brito Miranda – que está como segundo suplente da vaga -, assumiria o posto.
Suplentes
Marcelo Miranda ficou em primeiro lugar nas eleições para o Senado Federal em 2010 com o atual secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedet), Eudoro Pedroza, como primeiro suplente. O peemedebista vencendo o processo e preferindo manter-se no Palácio Araguaia, passaria o direito ao titular da Sedet. Caso este declinasse, o pai do governador e ex-secretário do Estado, Brito Miranda – que está como segundo suplente da vaga -, assumiria o posto.
Comentários
Postar um comentário
TODOS OS COMENTÁRIOS SÃO BEM VINDOS.MAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE QUEM OS ESCREVE!