Governo do Tocantins não responde sobre contraproposta do Sinpol e policiais civis decidem continuar em greve

Governo do Tocantins não responde sobre contraproposta do Sinpol e policiais civis decidem continuar em greve

Estado avisa que agora só retomará as conversas com a categoria após o fim do movimento

Da Redação

Em assembleia extraordinária, os policiais civis decidiram manter a paralisação. A reunião desta sexta-feira, 20, marcada para as 15 horas, terminou apenas às 19 horas. O encontro foi suspenso pelo presidente do sindicato da categoria, Moisemar Marinho, que tinha expectativa de que o governo respondesse sobre a contraproposta. Sem sinalização do Palácio Araguaia, os grevistas manterão a mobilização.

Apesar da decisão por manter a greve, a assessoria de comunicação do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) informou que ficou decidido na reunião que, caso o Estado aceite a contraproposta apresentada pela categoria, a greve irá parar imediatamente, sem necessidade de deliberar em nova assembleia.

Foto: Divulgação/Sinpol
Assembleia da Polícia Civil nessa sexta-feira: se o governo aceitar contraproposta, greve acaba

Negociação
O governo do Estado apresentou a primeira proposta concreta aos policias civis, após reunião convocada pelo Ministério Público na quarta-feira, 18. Na ocasião, o Palácio Araguaia propôs o envio de nova Lei à Assembleia Legislativa no prazo de dez dias para regulamentar o alinhamento da categoria, condicionando valores iguais à legislação suspensa. Apesar da oferta, o Moisemar Marinho disse ao CT que considerou-a “subjetiva” e encaminhou contraproposta na manhã desta sexta-feira.

Pela contraproposta do comando de greve, o Estado só precisaria incorporar o alinhamento da carreira dos policiais civis em janeiro de 2016, já com a tabela prevista para o ano que vem. Em contrapartida, o Palácio Araguaia emitiria títulos públicos que pudessem ser descontados pelos policiais em um banco conveniado com o Estado. Esses títulos teriam o valor total do alinhamento de 2015 e ficaria a cargo do governo fazer o convênio com o banco.

Só após o fim da greve
Em nota na noite dessa sexta, a Comissão de Análise de Impactos de Pessoal sobre os Recursos Financeiros do Estado disse que "só retomará qualquer conversação após o encerramento da greve". Conforme a comissão, a nova proposta do comando de greve da Polícia Civil "difere do conteúdo do Protocolo de Intenções subscrito pelo SINPOL em 18/03/2015”. A nota ressalta ainda que “novas tratativas ficam condicionadas aos limites do mencionado Protocolo".

Greve
Os policiais civis do Tocantins estão em greve desde o dia 25 de fevereiro. O movimento paredista cobra o cumprimento da Lei 2.851 de 2014, que faz o alinhamento da carreira dos policiais deixando apenas o nível superior na corporação.

O alinhamento foi promovido por Marcelo Miranda em 2007, na sua penúltima gestão. Porém, a regulamentação só veio a ocorrer em abril de 2014, para ter efeitos financeiros parcelados em quatro vezes a partir de 2015. A parcela de deste ano corresponde a apenas 1% da folha de pagamento do Estado, conforme o Sinpol.


NOTA À IMPRENSA



A Comissão de Análise de Impactos de Pessoal sobre os Recursos Financeiros do Estado, acerca da nova proposta apresentada por parte do comando de greve da Polícia Civil, que difere do conteúdo do Protocolo de Intenções subscrito pelo SINPOL em 18/03/2015, vem a público informar que só retomará qualquer conversação após o encerramento da greve, reiterando que novas tratativas ficam condicionadas aos limites do mencionado Protocolo.  

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