Unimed Palmas e Ministério Público discutem sobre máfia das órteses e próteses

Unimed Palmas e Ministério Público discutem sobre máfia das órteses e próteses

Encontro definiu que casos recebidos pelo MPE serão repassados à promotoria

A Unimed Palmas e o Ministério Público Estadual (MPE) se reuniram nessa quarta-feira, 4, para tratar sobre as más práticas relacionadas às órteses e próteses no Brasil, a máfia das OPMEs, denunciadas em janeiro através de uma reportagem do Fantástico, da Rede Globo. O presidente da Unimed, Ricardo do Val Souto, e o superintendente Eugênio Pacceli colocaram a instituição à disposição para contribuir no combate a máfia. A reunião aconteceu no MPE.
Foto: Divulgação/4.2.2015
Reunião entre Unimed e MPE aconteceu nessa quarta
 “A Unimed do Brasil deu início a uma Comissão Estratégica que vai atuar com diversos públicos-alvo para mobilizar a opinião pública sobre o tema e promover um debate que evidencie os danos causados pela máfia das OPMEs à sociedade, principalmente aos pacientes, que são colocados em risco. Nós da Unimed Palmas queremos contribuir para por fim a essa prática”, disse Souto.

Inibição
O procurador-geral de Justiça, Clenan Renaut de Melo Pereira, afirmou que o Ministério Público estará à disposição da Unimed Palmas, desde que haja suspeita de alguma fraude. “Esperamos com isso inibir os casos que possam aparecer. O Ministério Público está receptivo para recebermos as investigações da Unimed Palmas, enviar para o órgão competente, para a promotoria competente e abrir os procedimentos cabíveis”, disse.

O encontro definiu que os casos recebidos pelo MPE serão repassados à promotoria que convidará os médicos e servidores envolvidos para prestarem esclarecimentos. “O propósito do MPE é justamente de servir à sociedade de forma direta ou indireta e colocar no eixo, cobrando as devidas providências”, reforçou o subprocurador-geral.

"Essa iniciativa por parte da Unimed Palmas visa também preservar os bons médicos cooperados e inibir a má conduta de um ou outro", esclareceu o superintendente da Unimed.

Mercado bilionário
Fantástico exibiu no dia 4 de janeiro uma reportagem especial revelando todos os detalhes da máfia das próteses, em que as empresas oferecem comissões aos médicos para realizar cirurgias superfaturadas, colocando a vida dos pacientes em risco. De acordo com o programa, esse mercado movimenta anualmente R$ 12 milhões no Brasil, tendo em vista que o custo das operações é superior ao cobrado em outros hospitais.

A reportagem mostrou que os médicos autorizavam o pagamento de material não utilizado nos pacientes durante as cirugias, além de outros produtos desnecessários nas operações.

Dez dias após à denúncia do Fantástico, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a Polícia Federal, a Receita Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investiguem as irregularidades.

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