Oposição e situação discutem se Cleiton Cardoso pode ou não compor outro bloco, por ter deixado grupo adversário após publicação no Diário da AL

Oposição e situação discutem se Cleiton Cardoso pode ou não compor outro bloco, por ter deixado grupo adversário após publicação no Diário da AL

A primeira grande disputa entre governistas e oposição nesta terça-feira, 3, se deu por uma questão regimental envolvendo o deputado estadual Cleiton Cardoso (PSL). Como o parlamentar deixou o grupo partidário formado por PSB/PRTB/PSL/PSDB/DEM, a oposição defende que ele não poderá, por força do Regimento Interno da Assembleia, compor outro bloco. Os palacianos não concordam e afirmam que os adversários estariam fazendo uma leitura deturpada do Regimento.

Para a oposição, como a formação do bloco foi publicada no Diário da AL nessa segunda, 2, Cleiton Cardoso não poderia deixar o grupo partidário. Mas, como deixou, não poderá compor outro bloco. Os governistas discordam e a sessão desta terça foi interrompido para a discussão do tema.

Com Cleiton Cardoso na base do Palácio, o jogo está empatado, com 12 deputados para cada lado. Contudo, se o parlamentar não puder compor outro bloco, os governistas ficaram com apenas 11 componentes. Já que cada grupo partidário precisa de quatro deputados, o Palácio só poderia formar dois blocos contra três para a oposição, que, assim, dominaria as comissões permanentes.

Porém, se prevalecer o entendimento da situação de que Cardoso poderia, sim, compor outro grupo partidário, governo e oposição teriam números iguais de blocos: três para cada lado.

Ambos os lados já avisam que a questão poderá ser judicializada.

OUTRA FRENTE DE BATALHA

Além de Cardoso, outro deputado que está no centro das disputas é Júnior Evangelista, do PRTB. O Palácio, além de seus articuladores, escalou o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), para convencer o deputado a deixar a oposição, com quem neste momento ele forma bloco. Amastha também esteve na articulação para resgatar Cleiton Cardoso do grupo adversário da base marcelista.

Ao pedir o registro como presença ilustre na Assembleia do presidente regional de seu partido, Júlio Fidelix, Evangelista enviou um recado a quem interessar possa. Ele agradeceu a Fidelix por lhe dar liberdade para conduzir seu mandato e tomar as decisões que achar necessárias.

Por essas indefinições, os governistas decidiram utilizar os cinco dias de prazo regimental para protocolar a formação de seus blocos. Assim, eles só serão conhecidos na sexta-feira, 6.

DUAS PUBLICAÇÕES

Os palacianos estão questionando ainda o fato de o presidente Osires Damaso (DEM) ter feito duas publicações de Diário da AL nessa segunda, com o mesmo número, 2.181. Pela manhã, o Diário trouxe um dos blocos da oposição com PSB/PRTB/PSL/PSDB e, na edição da tarde, incluiu o DEM.

A situação avalia que a inclusão foi feita porque a oposição sentiu que a posição de Cleiton Cardoso era f’rágil. Assim, como viu que o perderia para o governo, incluiu Damaso para garantir os quatro membros necessários para a formação do bloco.

A oposição defende-se afirmando que à tarde só foi feita uma retificação. 

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