Milhares de pessoas saem às ruas em solidariedade a vítimas de ataque na França Ao menos 12 pessoas morreram, entre jornalistas e policiais, em ação terrorista na sede de revista satírica

Milhares de pessoas saem às ruas em solidariedade a vítimas de ataque na França

Ao menos 12 pessoas morreram, entre jornalistas e policiais, em ação terrorista na sede de revista satírica

Da redação, com agências
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Mais de 15 mil pessoas tomaram as ruas de Paris, na França, em solidariedade às vítimas do ataque terrorista contra a redação da revista satírica Charlie Hebdo, informou o jornal Le Figaro.
Outras cidades europeias, como Berlim, na Alemanha, e Londres, na Inglaterra, registraram manifestações similares.
 
As mobilizações também tomaram as ruas de cidades francesas como Lille, Lyon e Marselha, na França, bem como de Bruxelas, na Bélgica, na noite desta quarta-feira.
 
Em muitos desses locais, as pessoas seguram cartazes com charges ou com os dizeres "Je Suis Charlie" (Eu Sou Charlie), em referência aos cartunistas assassinados nesta quarta-feira.
 
O presidente da agência AFP, Emmanuel Hoog, e a Diretora de Informação, Michele Leridon, expressaram "horror" e "indignação" diante do "ataque de violência sem precedentes contra a imprensa na França".Eles manifestaram "grande solidariedade e apoio aos colegas do Charlie Hebdo tão cruelmente atingidos".
 
O ataque de três homens armados à sede da revista satírica, famosa por ter publicado charges do profeta islâmico Maomé, deixou ao menos 12 mortos e diversos feridos, quatro em estado grave. Além dos jornalistas, foram mortos dois policiais.
 
A polícia de Paris mobilizou mais de 3 mil homens para tentar localizar os três homens que invadiram a sede do semanário.
 
O Exército francês anunciou que fornecerá duas unidades de 100 homens para reforçar o plano Vigipirate - força de resposta antiterrorista - em Paris, o que levará o efetivo de 450 para 650 homens.
 
"Tudo foi organizado para neutralizar o mais rápido possível os três criminosos que estão na origem deste ato bárbaro", afirmou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, sem especificar o papel desempenhado pelas pessoas envolvidas.
 
Segundo testemunhas, os homens armados atiravam aos gritos de "Alá é grande" e "vamos vingar o profeta".
 
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, fez uma visita ao Ministério do Interior para se reunir com os funcionários do Serviço de Proteção das Altas Personalidades (SPHP, na sigla em francês). Um dos policiais mortos no atentado vinha desta corporação.
 
O semanário Charlie Hebdo publicou, em 2006, charges satíricas do profeta Maomé. Até o momento, nenhuma organização assumiu a autoria do atentado, que já é apontado por alguns veículos de imprensa franceses como um dos mais graves de toda a história do país.
 
A redação da revista satírica, publicada semanalmente, já tinha sido atacada em novembro de 2011, quando um incêndio de origem criminosa destruiu as suas instalações.
 
Esse incidente ocorreu depois de a revista publicar um número especial sobre as primeiras eleições na Tunísia após a destituição do presidente Zine el Abidine Ben Ali, vencidas pelo partido islâmico Ennahda, no qual o profeta Maomé era o “redator principal”.

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