Putin diz a russos que rublo voltará a subir e economia irá se recuperar
Putin diz a russos que rublo voltará a subir e economia irá se recuperar
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira (18)
que a economia russa vai se recuperar depois do colapso do rublo ante o
dólar, mas alertou que pode demorar dois anos para que o país saia da
crise.
Sob pressão para mostrar que tem um plano para tirar a Rússia da crise em sua entrevista à imprensa de final de ano, Putin apoiou as ações do banco central e do governo numa crise pela qual ele culpou fatores externos, mas disse que mais medidas serão necessárias.
A economia russa está caminhando para recessão no que um ministro chamou de "tempestade perfeita" de baixos preços do petróleo, sanções do Ocidente pela crise da Ucrânia e problemas econômicos globais. O rublo já perdeu cerca de 46% contra o dólar neste ano.
"Se a situação se desenrolar desfavoravelmente, teremos que ajustar nossos planos. Sem dúvida, teremos que cortar alguns (gastos)", disse Putin.
ADMINISTRAÇÃO
Ele disse que a Rússia tem que diversificar sua economia para reduzir a dependência do petróleo, seu principal produto de exportação e uma fonte importante de receita estatal, e que uma recuperação pode ter início em algum momento do ano que vem.
Um forte opositor, o ex-primeiro-ministro Mikhail Kasyanov disse que a crise mostra que Putin administrou mal a economia e que ele deveria organizar eleições livres para acabar calmamente com seu domínio de quase 15 anos da Rússia.
"A Rússia está entrando em declínio", disse Kasyanov à Reuters em entrevista na quarta-feria, sugerindo que Putin deveria aceitar que "precisa de uma saída de estratégia" de saída de poder.
O ministro da Economia, Alexei Ulyukayev, afirmou em entrevista a um jornal que as sanções Ocidentais devem durar "bastante tempo" e que a Rússia está pagando o preço por não realizar reformas estruturais, descrevendo os eventos como "tempestade perfeita".
Um aumento de 6,5 pontos percentuais na principal taxa de juros, para 17%, não conseguiu impulsionar o rublo na terça-feira. A Rússia também já gastou mais de US$ 80 bilhões neste ano tentando sustentar a moeda.
Sob pressão para mostrar que tem um plano para tirar a Rússia da crise em sua entrevista à imprensa de final de ano, Putin apoiou as ações do banco central e do governo numa crise pela qual ele culpou fatores externos, mas disse que mais medidas serão necessárias.
A economia russa está caminhando para recessão no que um ministro chamou de "tempestade perfeita" de baixos preços do petróleo, sanções do Ocidente pela crise da Ucrânia e problemas econômicos globais. O rublo já perdeu cerca de 46% contra o dólar neste ano.
"Se a situação se desenrolar desfavoravelmente, teremos que ajustar nossos planos. Sem dúvida, teremos que cortar alguns (gastos)", disse Putin.
Mikhail Klimentyev/Associated Press | ||
Presidente Vladimir Putin escuta uma pergunta da plateia em coletiva feita em Moscou nesta quinta (18) |
Ele disse que a Rússia tem que diversificar sua economia para reduzir a dependência do petróleo, seu principal produto de exportação e uma fonte importante de receita estatal, e que uma recuperação pode ter início em algum momento do ano que vem.
Um forte opositor, o ex-primeiro-ministro Mikhail Kasyanov disse que a crise mostra que Putin administrou mal a economia e que ele deveria organizar eleições livres para acabar calmamente com seu domínio de quase 15 anos da Rússia.
"A Rússia está entrando em declínio", disse Kasyanov à Reuters em entrevista na quarta-feria, sugerindo que Putin deveria aceitar que "precisa de uma saída de estratégia" de saída de poder.
O ministro da Economia, Alexei Ulyukayev, afirmou em entrevista a um jornal que as sanções Ocidentais devem durar "bastante tempo" e que a Rússia está pagando o preço por não realizar reformas estruturais, descrevendo os eventos como "tempestade perfeita".
Um aumento de 6,5 pontos percentuais na principal taxa de juros, para 17%, não conseguiu impulsionar o rublo na terça-feira. A Rússia também já gastou mais de US$ 80 bilhões neste ano tentando sustentar a moeda.
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