PF aciona Interpol para localizar foragidos da Lava Jato Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, e o lobista Fernando Soares não foram localizados pelos agentes

PF aciona Interpol para localizar foragidos da Lava Jato

Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, e o lobista Fernando Soares não foram localizados pelos agentes

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Polícia Federal de Curitiba, onde estão presos empresários envolvidos na Operação Lava Jato
Polícia Federal de Curitiba, onde estão presos empresários envolvidos na Operação Lava Jato - Rodolfo Buhrer/Folhapress
A Polícia Federal acionou a Interpol nesta sexta-feira para tentar localizar Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, e o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema do petrolão. A Justiça expediu mandado de prisão contra ambos, mas eles não foram localizados pelos agentes.
O irmão do ex-ministro era subordinado ao doleiro Alberto Youssef, um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras e lavagem de dinheiro que teria movimentado 10 bilhões de reais.
O juiz Sérgio Moro, da Justiça do Paraná, determinou a prisão temporária (cinco dias) de Adarico Negromonte. Segundo investigadores, contudo, há dois meses, ele não é localizado. Mário Negromonte, irmão de Adarico, ocupou a pasta das Cidades no governo Dilma Rousseff.
"Todos os investigados que não foram localizados já foram registrados no sistema de procurados e estão impedidos de deixar o país", informou nesta sexta o delegado da PF Igor Romário de Paula. Segundo ele, a inclusão desses nomes no alerta vermelho da Interpol está sendo providenciada.
Na sétima etapa da Lava Jato, a PF também prendeu executivos e fez buscas e apreensão em sete das maiores empreiteiras do país, apontadas como o braço financeiro de um esquema de corrupção na estatal. Confira os mandados de prisão decretados pela Justiça Federal:
Prisão preventiva:
1. Eduardo Hermelino Leite, da Construtora Camargo Correa;
2. José Ricardo Nogueira Breghirolli, da OAS;
3. Agenor Franklin Magalhães Medeiros, da OAS;
4. Sergio Cunha Mendes, da Mendes Júnior;
5. Gerson de Mello Almada, da Engevix;
6. Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia.
Prisão temporária:
1) Dalton dos Santos Avancini, da Construtora Camargo Correa;
2) João Ricardo Auler, da Construtora Camargo Correa;
3) Mateus Coutinho de Sá Oliveira, da OAS;
4) Alexandre Portela Barbosa, da OAS;
5) José Aldemário Pinheiro Filho, da OAS
6) Ednaldo Alves da Silva, da UTC;
7) Carlos Eduardo Strauch Albero, da Engevix;
8) Newton Prado Júnior, da Engevix;
9) Otto Garrido Sparenberg, da IESA;
10)Valdir Lima Carreiro, da IESA;
11) Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC;
12) Walmir Pinheiro Santana, da UTC;
13) Othon Zanoide de Moraes Filho, da Queiroz Galvão;
14) Ildefonso Colares Filho, ex-diretor-presidente da Queiroz Galvão;
15) Jayme Alves de Oliveira Filho, subordinado de Alberto Youssef;
16) Adarico Negromonte Filho, subordinado de Alberto Youssef;
17) Carlos Alberto da Costa Siva, emissário das empreiteiras;
18) Renato de Souza Duque, ex-diretor da Petrobras;
19) Fernando Antonio Falcão Soares, lobista
Investigados que sofreram bloqueios bancários:
1) Eduardo Hermelino Leite
2) Dalton dos Santos Avancini
3) João Ricardo Auler
4) José Ricardo Nogueira Breghirolli
5) José Aldemário Pinheiro Filho
6) Agenor Franklin Magalhaes Medeiros
7) Ricardo Ribeiro Pessoa
8) Walmir Pinheiro Santana
9) Sérgio Cunha Mendes
10) Gerson de Mello Almada
11) Othon Zanoide de Moraes Filho
12) Ildefonso Colares Filho
13) Valdir Lima Carreiro
14) Erton Medeiros Fonseca
15) Fernando Antonio Falcão Soares
16) Renato de Souza Duque


(Com Estadão Conteúdo)

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