Petróleo. O povo sempre leva chute na bunda!

Petróleo. O povo sempre leva chute na bunda!


A boa notícia sobre a economia brasileira, vem de fora. O preço do petróleo no mercado internacional despencou. O petróleo tipo WTI - West Texas Intermediate, negociado nos EUA, fechou em baixa cotado no fechamento a US$ 65,59, a mínima dos últimos 4 anos.

Há um ano, o preço por barril, do tipo WTI, esteve cotado, em média, a US$ 95. Em um ano, o preço de petróleo, considerando a cotação de ontem, caiu cerca de 30%. Desde o último aumento de combustíveis, no início do mês, o preço do petróleo no mercado internacional caiu cerca de 10%.  Portanto, não haverá razão para o aumento de combustíveis cogitado pelo governo, no início do ano, mesmo com a volta do CIDE - Contribuição de Intervenção sobre Domínio Econômico.

A queda do preço do petróleo no mercado internacional traz consequências opostas para a Petrobras.

Com o último aumento de combustíveis, a Petrobras, praticamente, zerou a perda devido a defasagem entre o preço internacional e o preço praticado no mercado interno. Com a baixa do preço internacional do petróleo, a Petrobras desembolsa menos dólares e consequentemente aumenta a margem de lucro, uma vez que, com o último aumento de combustíveis já tinha zerado a defasagem de preços.

Por outro lado, a margem de lucro sobre o petróleo bruto extraído pela própria Petrobras diminuiria, porque os custos de exploração permanecem os mesmos. Explico. Há um ano atrás o WTI estava em US$ 95, enquanto o custo de produção estava em US$ 25 para os petróleos da camada pós-sal e cerca de US$ 45 para os petróleos da camada pré-sal.  Os custos de produção não alterou neste período, diminuindo a margem de lucro na produção própria.

O declínio do preço do petróleo no mercado internacional, torna a exploração do óleo na cada pré-sal deixa de ser interessante.  A extração do petróleo pelos árabes, custam em média US$ 10 por barril, por motivo de os poços encontrarem em terra. A extração do gás do xisto pelos americanos, custam equivalente em óleo, a cerca de US$ 20. Preços baixando, só fica interessante, a exploração do petróleo cujos custos de exploração sejam baixos. Neste quesito, a Petrobras que explora basicamente "off-shore" sai em desvantagem em relação a outras petroleiras do mundo.

Permanecendo este quadro do mercado internacional, a exploração do petróleo na camada pré-sal deixa de ser um empreendimento interessante sob ponto de vista dos parceiros anglo-holandeses e dos chineses.  Se o quadro persistir ou baixar mais ainda o preço do petróleo no mercado internacional, o plano de produção do campo de Libra festejado pelo leilão, será um investimento de alto risco. É provável que os anglo-holandeses e chineses direcionem prioridade para investimentos de baixo risco em outras partes do mundo.

Resumindo. O bom é que o preço de combustíveis na bomba não deve sofrer aumento mesmo com a volta da CIDE. O ruim é que o projetos de investimentos na educação e saúde baseado nos royalties do petróleo do pré-sal não vingará nos prazos previstos alardeados pela Dilma na campanha da sua reeleição. Na melhor das hipóteses, os royalties só entrarão no Tesouro, lá pelos anos pós 2025.

A baixa preços de petróleo no mercado internacional, ironicamente, é ruim para a Petrobras. Para Graça Foster que justificava o reajuste dos combustíveis na bomba em razão da alta de preços, a mesma Graça Foster vai justificar o baixo desempenho, pela baixa do petróleo. Dilma e Graça Foster estão com saias justas com a baixa do petróleo no mercado internacional. Pode, isso?

Certamente, o povo vai pagar o pato, tanto pelo aumento ou pela baixa do petróleo no mercado internacional.  O povo sempre leva chute na bunda.

Ossami Sakamori



SEXTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2014

Joaquim Levy será como bedel da Dilma!

Crédito da imagem: Estadão

Enfim, foram apresentados a equipe econômica do segundo mandato da Dilma. São eles, Alexandre Tombini, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, respectivamente presidente do Banco Central, ministro da Fazenda e ministro do Planejamento.

O currículum de cada um, a grande imprensa já noticiou amplamente, não cabendo a mim fazê-lo, novamente. Particularmente, eles tem carreira exemplar e ocuparam postos importantes tanto no setor público ou na iniciativa privada.  Daí a ser bom quadro como condutores da economia do governo Dilma tem uma longa distância.

Retrata bem a fala da chefe da Secretaria Geral da presidência, o Gilberto Carvalho. Ele disse que não será o PT que adotará linhas gerais da política econômica ditados pelos nomeados para os principais cargos do governo federal, mas sim a equipe nomeada que obedecerá as diretrizes do governo petista.  Nunca vi, até hoje, afirmação tão coerente com o que acontece na realidade nestes 12 anos do governo do PT.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, já trabalha afinado com o pensamento da Dilma. Pratica política cambial de valorização do real frente ao dólar, para provocar a "sensação de bem estar" e a "sensação do poder de compra" da população. O ministro Mantega sai do governo carregando praticamente sozinho, os equívocos praticados na área econômica à mando do Lula e Dilma.

Joaquim Levy é um bom técnico, segundo mostra as suas passagens no setor público e na iniciativa privada. Digamos que ele é um bom "tesoureiro". Certamente, o que ele prometeu na entrevista de gerar superávit fiscal de 1,2% em 2015 e 2% nos anos de 2016 e 2017, deverá cumprir. Isto não basta para o país que precisa crescer sustentavelmente, no mínimo, a média mundial de 3,5% ao ano.

Joaquim Levy não tem ascendência sobre o Alexandre Tombini para ajustar o câmbio e taxa de juros Selic. Vai ser eterna briga entre a Fazenda e Banco Central, como acontecia com Mantega e Meirelles. Na queda de braço, Tombini ganha e Levy perde. 

Corre por fora o Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento. O ministério é responsável pelo investimentos nas obras do PAC. Dilma vai querer continuar com as obras do PAC, porque é daí que sai o índice de apoio ao seu governo. Na queda de braço entre Levy e Barbosa, o Barbosa ganha com o apoio da Dilma.

Ao ministro Joaquim Barbosa, resta mesmo cuidar da "tesouraria". Não sobrará ao Joaquim Levy espaço para formular a política econômica no sentido mais amplo envolvendo a política cambial e política de investimentos do governo. Joaquim Levy não tem influência que o ministro Mantega tinha com a Dilma. E nem terá. 

Com o trio nomeado para conduzir a política econômica do segundo mandato da Dilma pouco vai mudar. A Dilma continuará insistindo na política econômica equivocada do "real valorizado" e tarifas públicas "engessadas" para provocar a "sensação do bem estar" e a "sensação do poder de compra".

Joaquim Levy será como bedel da Dilma!

Ossami Sakamori



QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014

Dilma, mais um fraude de R$ 1 bilhão?

Ministro do Desenvolvimento Agrário: Miguel Rosseto

Operação Terra Prometida da Polícia Federal desvendou esquema de fraudes para regularizar a compra ou invasão de terras distribuídas pelo programa de reforma agrária desenvolvido pelo INCRA.  O esquema rendeu, segundo Estadão, aos fazendeiros envolvidos vantagens que chega a R$ 1 bilhão.

O esquema ganhou notoriedade porque envolve dois irmãos do ministro da Agricultura Neri Geller e funcionários do INCRA e das prefeituras dos municípios onde estão localizados os lotes. O esquema vem sendo praticado ao longo dos anos pelos fazendeiros, isoladamente. Não é assunto novo. A novidade é que tem como beneficiários do esquema de fraudes os irmãos do ministro de Agricultura Neri Geller, gaúcho, filiado ao PMDB.

Os lotes objetos da matéria, originariamente, foram distribuídos aos sem terras, dentro do programa de Reforma Agrária do Ministério de Desenvolvimento Agrário. Se houve fraudes na jurisdição do INCRA, o ministro Miguel Rossetto, tem culpa no cartório, mais do que o ministro Neri Geller.

Ministro da Agricultura: Neri Geller

Miguel Rosseto é sindicalista ligado ao governador Tarso Genro. Foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo e presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Polo Petroquímico de Triunfo no Rio Grande do Sul. Ocupou o ministério do Desenvolvimento Agrário, nos governos Lula e Dilma. Deixou o cargo para fazer parte da coordenação da campanha da Dilma. Ele entende muito de terras e de sem terras. Só dando gargalhada, mesmo!

Dilma, mais um fraude de R$ 1 bilhão?

Ossami Sakamori

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