Manifestação contra o PT reúne milhares em São Paulo
Manifestação contra o PT reúne milhares em São Paulo
Lobão protesta contra carro de som pedindo intervenção militar: 'palhaçada'
Manifestação do Dia da Proclamação da República conta com protestantes que querem o impeachment da presidente Dilma, na Avenida Paulista, em São Paulo, SP - Marcelo Gonçalves/Folhapress
Com coro de fora PT e pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff, cerca de 10.000 pessoas, segundo a Polícia Militar, reuniram-se na tarde deste sábado em frente ao vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Segundo a organização, o ato reuniu 50.000 pessoas.
Para evitar o que chamaram de mal-entendido, parte dos líderes da manifestação fez questão de ressaltar que não era a favor da intervenção militar. Houve uma divisão entre os manifestantes, com os que defendem a intervenção militar seguindo em direção diferente do grupo mais volumoso, que foi para a Praça da Sé. Um terceiro grupo permaneceu em frente ao vão livre do Masp.
O cantor e compositor Lobão protestou em sua página no Twitter contra um carro de som defendendo a ação dos militares. “CILADA INFAME! Eu chego no MASP e a primeira coisa que vejo é um mega caminhão com um cartaz com os dizeres Intervenção Militar Já! PALHAÇADA!”, escreveu. Pouco depois ele informou que estava se juntando aos manifestantes na Praça da Sé.
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), que foi candidato a vice na chapa de Aécio Neves, participou da manifestação. "Há um exagero da imprensa em relação a meia dúzia de gatos pingados que defendem a intervenção militar. É evidente que sou contra e o PSDB também", disse ao jornal O Estado de S.Paulo.
Aloysio disse ainda que é contra o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff "neste momento". "O impeachment pode vir a ser colocado dependendo da investigação. O que nós queremos é a apuração", afirmou, referindo-se aos possíveis desdobramentos da Operação Lava Jato da Polícia Federal.
Protestos – A polícia foi uma das protagonistas do evento em São Paulo. Líderes dos manifestantes pediram várias vezes aplausos aos policiais, que garantiam um evento "ordeiro". Cerca de 500 policiais militares acompanhavam a manifestação.
O ato, articulado por meio das redes sociais, foi o segundo deste mês contra o PT — o do dia 1º de novembro reuniu 2.500 pessoas. Além da capital paulista, manifestações também foram realizadas em cidades como Brasília, Porto Alegre e Curitiba.
(Com Estadão Conteúdo)
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