O ROUBO MILIONÁRIO DO IGEPREV
Igeprev tem mais de R$ 852 milhões aplicados de forma irregular; Stálin Bucar revela que CPI deve ser prorrogada
Órgão tem mais de 25% no patrimônio líquido em nove fundos de investimento
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Aplicações do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev) que somam R$ 852.983.636,48 estão desenquadradas em nove fundos de investimentos, conforme publicou nesta quinta-feira, 9, o Jornal do Tocantins. O Ministério da Previdência Social (MPS) informa que o desenquadramento é uma irregularidade, isto é, quando a participação é de mais de 25% no patrimônio líquido do fundo.
Conforme a publicação, com a instituição financeira BNY Mellon – que está sendo investigada por aplicações ilícitas -, o Igeprev está irregular nos fundos: Leme Brasprev com participação de 48,48% do patrimônio líquido do fundo; FI Diferencial, 36,95%; Vitória Régia, 59,24%; e Golden Tulip, 29,11%; somando R$ 205,1 milhões. Ainda segundo o Jornal do Tocantins, o Igeprev também está desenquadrado em dois fundos de investimento administrados pelo BRL Trust: FI RF IMA-B Eslovênia, com participação de 31,31%, e FI RF Ipiranga, 27,36%. Os dois fundos somam R$ 70,3 milhões.
Conforme a publicação, com a instituição financeira BNY Mellon – que está sendo investigada por aplicações ilícitas -, o Igeprev está irregular nos fundos: Leme Brasprev com participação de 48,48% do patrimônio líquido do fundo; FI Diferencial, 36,95%; Vitória Régia, 59,24%; e Golden Tulip, 29,11%; somando R$ 205,1 milhões. Ainda segundo o Jornal do Tocantins, o Igeprev também está desenquadrado em dois fundos de investimento administrados pelo BRL Trust: FI RF IMA-B Eslovênia, com participação de 31,31%, e FI RF Ipiranga, 27,36%. Os dois fundos somam R$ 70,3 milhões.
Foto: Divulgação |
Stálin Bucar: “Vamos pesquisar para ver se realmente é o que estão noticiando". "Informação chega truncada" |
O Igeprev ainda é dono de todo o fundo Incentivo FI Referenciado CDI, com valor total de R$ 35 milhões, administrado pela instituição financeira Gradual. Já no fundo Eco Hedge, administrado pelo Santander, o Igeprev tem 77,15% do patrimônio, com uma aplicação de R$ 128,2 milhões, destaca o periodíco. Por fim, no FI Multimercado, administrado pela NSG Capital, o instituto tocantinense soma uma aplicação de R$ 414,2 milhões, 46,05% do patrimônio do fundo e 12,60% dos recursos do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos servidores do Estado. A instituição investe no fundo através da Brasil Foodservice Group (BFG), dona da rede restaurantes Porcão, na qual é acionista majoritário. A BFG controla 70% do patrimônio do fundo.
Assembleia Legislativa
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as aplicações o Igeprev, deputado estadual Stálin Bucar (SD), disse ao CT nesta quinta-feira, 9, que deve continuar na busca de informação para investigar, mas pondera sobre as denúncias. “Toda notícia que tem vamos pesquisar para ver se realmente é o que estão noticiando. Muita coisa que o pessoal noticia, nós procuramos o documento e a informação chega truncada”, afirmou.
O parlamentar revelou ao CT que a CPI do Igeprev deve ser estendida. “Acredito que não vamos concluir no prazo e vamos pedir prorrogação”, disse. Stálin ainda afirmou que as reuniões da comissão estão seguindo “normalmente”, mas admitiu que em alguns dias não há quórum para deliberar ações. “Nas reuniões que deram quórum todos os requerimentos foram aprovados”, disse o deputado, que, por fim, disparou: “Precisamos saber quem desviou os recursos. Não pode ficar essa situação impune”.
Cinco sessões sem "aprovar nada"
O deputado Sargento Aragão (Pros), que também compõe a CPI do Igeprev, como relator, não quis comentar ao CT as informações divulgas pelo Jornal do Tocantins, mas destacou: “Todas as aplicações que eles fizeram foram ilegais. Nenhuma dentro da Lei”, disse. O parlamentar ainda discordou do colega Stálin Bucar sobre as reuniões da comissão. “Não conseguimos nada. Há cinco sessões que não aprovamos nada”.
O CT entrou em contato com a assessoria de imprensa do Igeprev, que ficou de enviar nota, mas até o fechamento desta matéria não houve manifestação.
Assembleia Legislativa
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as aplicações o Igeprev, deputado estadual Stálin Bucar (SD), disse ao CT nesta quinta-feira, 9, que deve continuar na busca de informação para investigar, mas pondera sobre as denúncias. “Toda notícia que tem vamos pesquisar para ver se realmente é o que estão noticiando. Muita coisa que o pessoal noticia, nós procuramos o documento e a informação chega truncada”, afirmou.
O parlamentar revelou ao CT que a CPI do Igeprev deve ser estendida. “Acredito que não vamos concluir no prazo e vamos pedir prorrogação”, disse. Stálin ainda afirmou que as reuniões da comissão estão seguindo “normalmente”, mas admitiu que em alguns dias não há quórum para deliberar ações. “Nas reuniões que deram quórum todos os requerimentos foram aprovados”, disse o deputado, que, por fim, disparou: “Precisamos saber quem desviou os recursos. Não pode ficar essa situação impune”.
Cinco sessões sem "aprovar nada"
O deputado Sargento Aragão (Pros), que também compõe a CPI do Igeprev, como relator, não quis comentar ao CT as informações divulgas pelo Jornal do Tocantins, mas destacou: “Todas as aplicações que eles fizeram foram ilegais. Nenhuma dentro da Lei”, disse. O parlamentar ainda discordou do colega Stálin Bucar sobre as reuniões da comissão. “Não conseguimos nada. Há cinco sessões que não aprovamos nada”.
O CT entrou em contato com a assessoria de imprensa do Igeprev, que ficou de enviar nota, mas até o fechamento desta matéria não houve manifestação.
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