Aécio arranca e deixa 2º turno sem favorito Votação do tucano, muito maior do que os institutos de pesquisa apontavam, sinaliza que o país deverá ter o segundo turno mais acirrado da história

Eleições 2014

Aécio arranca e deixa 2º turno sem favorito

Votação do tucano, muito maior do que os institutos de pesquisa apontavam, sinaliza que o país deverá ter o segundo turno mais acirrado da história

Foto 1 / 7
AMPLIAR FOTOS
A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição e o candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves
A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição e o candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves - Edison Vara/Sergio Moraes/Reuters
Numa eleição marcada por uma reviravolta por semana, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, termina o primeiro turno com uma votação surpreendente. A partir desta segunda-feira, o tucano segue na disputa contra a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) numa eleição sem favoritos. Com mais de 90% das urnas apuradas, a petista tem 41% dos votos válidos e o tucano, 34%. Marina Silva tem 21%.

O resultado confirmou o enfraquecimento da candidatura de Marina Silva (PSB), que entrou na campanha como um furacão, mas sai dela com capital eleitoral similar ao que amealhou em 2010, quando marcou 19% nas urnas, ou quase 20 milhões de votos.
Ainda assim, o apoio da ex-senadora no segundo turno deve ser um fator decisivo no desfecho da disputa. Alvo da máquina de propaganda petista, que trabalhou à exaustão para desconstruir sua imagem, Marina é cortejada pelo PSDB. Já neste domingo, tucanos iniciaram conversas com dirigentes de sua campanha. Mas há obstáculos para que uma aliança se consolide. Marina pode se ver tentada a repetir a estratégia de 2010, quando se manteve neutra no segundo turno — e assim preservar seu discurso contra a “velha política”, tendo em vista a formação de seu partido, a Rede Sustentabilidade, que já reúne todos os requisitos formais para ser registrado.
Do lado do PSB, uma ala ligada ao PT, capitaneada pelo presidente interino da sigla, Roberto Amaral, pode também tentar barrar um acordo entre as duas candidaturas de oposição. Os tucanos, entretanto, apostam na memória da boa relação que Aécio tinha com o ex-governador Eduardo Campos, morto numa tragédia área em agosto. A viúva de Campos, Renata, deve ser uma interlocutora importante para que haja uma amarração. Há também alinhamento entre tucanos e pessebistas em Estados como São Paulo e Paraná.
Outros fatores podem influenciar na disputa: o apoio dos governadores eleitos, que disponibilizarão palanques vitoriosos na corrida local; a reação do mercado financeiro e a artilharia da máquina da propaganda petista – a repetição do terrorismo eleitoral que deu certo contra Marina espalhando boatos, por exemplo, sobre o fim do Bolsa Família se o PT perder a eleição.
O segundo turno ocorrerá no próximo dia 26 – até lá, Dilma e Aécio terão doze programas eleitorais na televisão com duração idêntica de dez minutos cada.

Fatores decisivos para o 2º turno

1 de 5

Apoio dos governadores eleitos

Alckmin venceu no primeiro turno em São Paulo
A maioria dos estados definirá seus novos governadores neste domingo. O palanque dos vencedores terá forte peso nas campanhas no segundo turno. Dilma aposta na aliança com o PMDB, que deverá eleger o maior número de governadores. Para Aécio, a vitória acachapante de Geraldo Alckmin (PSDB) sinaliza potencial de crescimento no maior colégio eleitoral do país.

Recomendados para você

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

VAZARAM AS FOTOS DE PAOLA OLIVEIRA NUA-Paolla oliveira nua pelada

Lista Negra: Veja o resumo de todos os episódios da primeira temporada

Cheon Il Guk Matching Engagement Ceremony- O REINO DOS CÉUS NA TERRA E NO CÉU