Sindicato dos Bancários do Tocantins fará assembleia às 18h para definir greve

Categoria rejeitou nova contraproposta da Federação Nacional dos Bancos, de 7,35% sobre cláusulas econômicas e 8% sobre piso salarial

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  Bancários rejeitam oferta salarial e ameaçam iniciar greve dia 1º de outubro

Da Redação

Após assembleia geral realizada no sábado, 27, a Comissão Executiva Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores das Empresas de Crédito (Contec) rejeitou a nova contraproposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de 7,35% sobre as cláusulas econômicas e 8% sobre o piso salarial. Com isso, vários Estados decidiram aderir à greve como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal, Acre, entre outros. De acordo com o Sindicato dos Bancários do Tocantins (Sintec/TO), após sete rodadas de negociação, uma nova assembleia será realizada em Palmas para a votação da greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira, 30. A reunião acontece nesta segunda-feira, 29, a partir das 18 horas.

Foto:Divulgação/Sintec/TO/27.9.2014

Assembleia geral realizada no sábado, em São Paulo

O presidente do Sintec/TO, Crispim Batista Filho, disse ao CT que as propostas apresentadas pelas instituições financeiras durante a reunião realizada em São Paulo foram consideradas insuficientes pelos bancários. "A primeira proposta dos banqueiros foi de 7% [durante assembleia na terça-feira, 23], depois foi de 7,35%. É muito pouco. Se fosse uns 12 dígitos, cerca de 10% seria uma proposta até razoável para trazer a assembleia", afirma, destacando que o aumento do reajuste foi "insignificante".  

Segundo Crispim, a categoria não possui um salário razoável, além de ser uma das classes que mais adoece. "Trabalha muito e  é um serviço muito estressante, porque mexe com dinheiro. A grande maioria dos chefes trabalham cerca de 8 horas por dia", disse.

De acordo com o presidente do Sintec, a categoria espera que os banqueiros privados e o governo federal, responsável pelos bancos públicos como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia, apresentem uma proposta razoável à classe. "Para continuarmos as nossas negociações", explica.

A orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores das Empresas de Crédito é de que todas as entidades e bancários reforcem as ações de mobilização. Segundo o Sintec, os serviços de autoatendimento não serão prejudicados. "Apenas o atendimento interno, em relação à informações sobre financiamento ou abertura de contas", conclui Crispim.