Sandoval diz que denúncia é "cortina de fumaça para não explicar dinheiro do avião em Goiás": "O desespero chegou a um nível maior"

Sandoval diz que denúncia é "cortina de fumaça para não explicar dinheiro do avião em Goiás": "O desespero chegou a um nível maior"

Governador garante que não têm qualquer aproximação pessoal ou comercial com empresário Aluízio de Castro Jr
Cleber Toledo
Da Redação

O governador Sandoval Cardoso (SD) disse ao CT na manhã deste domingo, 28, que nunca trocou "sequer duas palavras" com o empresário Aluízio de Castro Junior, que, segundo denúncia da presidente da comissão interventora do PMDB do Tocantins, senadora Kátia Abreu, teria aberto uma empresa fantasma, no final de 2012, para emitir notas frias para o gabinete do então presidente da Assembleia Legislativa. Sandoval garantiu ao site que vai provar que tudo não passa de uma "cortina de fumaça". "É uma atitude de desespero de quem sabe que vai perder as eleições e uma 'cortina de fumaça' para esconder o fato de que eles não têm como explicar o dinheiro do avião em Goiás", afimou o governador, numa referência à apreensão de mais de R$ 500 mil pela Polícia em Piracanjuba (GO).

Foto: Divulgação
Sandoval, sobre o empresário autor da denúncia: Quanto recebeu e de onde vem o dinheiro? Esse é o 'x' da questão"
Sandoval explicou que o empresário era um mediador de negócios de urgência - como locações de veículos, equipamentos de informática, tendas e xérox -, e que prestava serviços para vários gabinetes da Assembleia. "Eu só pagava o serviço mediante à apresentação de Nota Fiscal, que era avaliada por uma comissão específica da Assembleia. Só se reembolsava quando a realização do serviço era comprovada e todas as exigências eram atendidas. Então, sempre foi muito criterioso", afirmou Sandoval.

O governador garantiu que tanto ele, quanto o então diretor geral da Assembleia Legislativa, Joaquim Carlos Parente Júnior, e hoje secretário estadual do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública - também citado na denúncia de Kátia -, não tinham qualquer tipo de aproximação pessoal ou comercial com o empresário Aluízio de Castro Junior, que teria até gravado um vídeo com a denúncia, também entregue pela senadora nesse sábado, 27, ao Ministério Público Federal (MPF). "Nossa relação com ele era zero. Eu nunca troquei sequer duas palavras com esse cidadão", assegurou Sandoval.

O "X" da questão
Ele disse que queria fazer uma pergunta à senadora Kátia Abreu: "O que motiva um empresário, por certo fracassado, a depor contra a si mesmo às vésperas das eleições? Quanto recebeu e de onde vem esse dinheiro? Esse é o 'x' da questão", afirmou Sandoval.

O governador garantiu que a história "criada pela senadora" para atingir sua campanha "não tem pé e nem cabeça". "Ela quer usar contra mim um serviço de xerox, devidamente realizado, enquanto gastou R$ 40 mil do povo brasileiro para fazer tratamento estético nos dentes?", provocou, numa referência à revelação do jornal O Estado de S.Paulo de que a senadora Kátia Abreu foi uma das parlamentares que receberam reembolso de dinheiro gasto com tratamento dentário.

Para Sandoval, "levaram o desespero a um nível maior" com essa denúncia de que teria usado notas frias em seu gabinete. Ele garantiu que tem como provar que a acusação "não tem o menor fundamento". "É só uma 'cortina de fumaça' porque não podem explicar o dinheiro do avião de Goiás, então, agem com desespero faltando apenas alguns dias para as eleições, que vão perder, e sabem disso", afirmou o governador. "Não existe nada que eu possa temer nessa história e qualquer processo que for aberto vai provar que nada disso tem fundamento. Por isso, estou tão tranquilo." 

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