Pelo PMDB, Kátia Abreu acusa Sandoval Cardoso de receber indenizações na Assembleia através de notas frias de empresa fantasma

Pelo PMDB, Kátia Abreu acusa Sandoval Cardoso de receber indenizações na Assembleia através de notas frias de empresa fantasma

Senadora afirma que documentos a que teve acesso mostrariam que o governador, quando presidente do Legislativo, teria recebido pelo menos R$ 223 mil
Luís Gomes
Da Redação
A presidente da comissão interventora do PMDB do Tocantins, senadora Kátia Abreu, candidata à reeleição pela coligação “A Experiência Faz a Mudança”, apresentou na tarde deste sábado, 27, representação ao Ministério Público Federal (MPF), contra o governador Sandoval Cardoso (SD). o partido acusa o atual chefe do Executivo de ter se beneficiado com indenizações de verbas de gabinete através de notas frias de uma empresa fantasma, quando foi presidente da Assembleia Legislativa.
Foto: Divulgação
Senadora Kátia Abreu, que acusa Sandoval de receber indenizações na Assembleia com nota fria de empresa fantasma
De acordo com a denúncia, Sandoval Cardoso, com a ajuda do então diretor geral da Assembleia Legislativa, Joaquim Carlos Parente Júnior, atual secretário estadual do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública, teria estimulado Aluízio de Castro Junior a abrir empresa fantasma para a emissão de notas frias, no final de 2012. A denúncia afirma que, só sobre o material a que a senadora Kátia Abreu teve acesso, o hoje governador teria recebido R$ 223.734, 75, sem ter prestado qualquer tipo de serviço à Casa Legislativa.

A representação diz que foram “dezenas de notas” emitidas em nome de Sandoval Cardoso, sendo pagas pela Assembleia Legislativa. Entre as descriminações dos documentos, foram destacados por Kátia Abreu locações de veículos, equipamentos de informática e “repetidas pesquisas de opinião pública”.

Aluízio de Castro teria alegado em vídeo – que foi anexado ao processo em mãos do MPF – que o dinheiro iria “para o bolso de Sandoval”. “Ele utilizava as notas, que não era utilizado o serviço. Nunca tive carro, microônibus, nunca soube o que é pesquisa de opinião pública, nunca fiz panfleto, nunca fiz nada e ele utiliza dessas notas para receber dinheiro público sem o devido serviço”, teria dito o suposto empresário fantasma, conforme a representação.

De acordo com a denúncia, a empresa em nome de Aluízio de Castro está registrada em um imóvel no município de Lajeado, porém, o local seria propriedade residencial.

Por fim, Kátia Abreu requer quebra de sigilo bancário e fiscal da empresa denunciada, além de que ofícios sejam encaminhados à Junta Comercial do Estado, Prefeitura de Lajeado, Receita Federal, Assembleia Legislativa, para apresentar informações que ajudem na investigação do caso.

Sem conotação eleitoral
O procurador eleitoral Álvaro Manzano conversou com o CT sobre a representação da senadora. “A representação não tem nenhuma conotação eleitoral, então, a competência é do procurador geral da República”, informou.

Representa 'o desespero'
CT entrou em contato com a comunicação do governador Sandoval Cardoso, que afirmou que as denúncias “não procedem”. “Não tem o menor fundamento. Sandoval Cardoso vai tomar as medidas judiciais possíveis”, afimou a assessoria de comunicação.

A assessoria ainda afirmou que as acusações “representam o desespero” da coligação “A Experiência Faz a Mudança”, acrescentando que de Kátia Abreu "está numa tentativa de retomar a campanha" porque estaria “despencando na pesquisa junto com Marcelo Miranda”.

Clique para conferir na íntegra a representação de Kátia Abreu.

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