COBRE CARO O SEU VOTO PRA DEPUTADO FEDERAL,EXIJA COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE

Campanha mais dura nas ruas é dos federais: vaga só acima de 40 mil votos
Disputa segue na faixa dos 40 mil votos para quem quiser ser Federal, pelo menos entre os governistas. Na oposição, Dulce Miranda promete arrebentar numa votação estimada em 70 mil. Veja s projeções
Autor: Roberta Tum
Dulce: apoios espontâneos de Norte a Sul
Lourenço.Bonifácio
A campanha mais dura que vai nas ruas nesta véspera de estreia dos programas eleitorais no rádio e TV para os majoritários é sem dúvida a dos federais.

No Bico do Papagaio, a disputa tem sido grande, já que a região ficou sem seus dois candidatos tradicionais: Homero Barreto e Osvaldo Reis.

Nas demais regiões do Estado no entanto, não é diferente. Independente da coligação a qual pertençam, os candidatos a federal estão “trombando uns nos outros”, conforme contou um estadual conhecido ao Portal na semana passada.

E haja troca troca entre as lideranças. A conversa começa com um, chega outro e sobe a “proposta”. Pronto, é o que basta para o apoio mudar. O problema é que nem todos estão surfando nos recursos financeiros. Traduzindo: há os mais e os menos abastados...

Governistas têm disputa equilibrada

Entre os governistas, a faixa de votação estimada é mais ou menos a mesma. Há o primeiro time, composto pelos que têm mandato e portanto já estão com seus apoios mantidos, precisando apenas conseguir sustentar seu custo financeiro.

Na faixa dos 40 mil votos do time que encabeça a busca pelos votos, estão César Hallum, Lázaro Botelho e Professora Dorinha. 

No segundo time, dos estreantes, há os com melhores condições de disputa, pelas características que exibem.

Vicente Jr. traz o apoio do pai, que é Senador e tem boa estrutura financeira. Herda também boa parte dos diretórios do candidato a senador, Eduardo Gomes. Tem boas chances de vitória.

A briga é boa também para José Geraldo, presidente do PTB. Além dos apoios que conquistou como deputado estadual, traz boa estrutura financeira e está entrando bem nas bases governistas. 

O terceiro no segundo time, mas que também tem boas chances de chegar entre os eleitos é o novo palmense Tiago Andrino. da confiança do prefeito Carlos Amastha, foi um dos coordenadores da sua campanha e secretário de Relações Institucionais da sua gestão. Está caregando o apoio dos vereadores da base que são candidatos a deputado estadual e tem boas dobradinhas também pelo interior. Vem com boa estrutura financeira e certamente terá uma boa votação.

Embolados vêm três candidatos: João Oliveira, Beto Lima e Marcus Marcelo. O primeiro foi vice-governador e tem trabalhado com boa condição financeira, mas esteve muito tempo fora do processo e encontra dificuldades. O segundo e o terceiro são estreantes. Beto Lima conta com a astúcia e poder de articulação do pai, Adjair de Lima. Trabalha com estrutura própria de campanha e pede votos para Marcelo Miranda. É um dos que pode surpreender.

Marcus Marcelo é vereador em Araguaína,deve ter boa votação na cidade, pois conta com o apoio de Dimas. Mas seu resultado eleitoral é uma incógnita. Este é o grupo estimado na faixa dos 30 mil votos, mas que pode surpreender dependendo de como a briga se desenrolar entre os “cabeça de chave”.

Na oposição, Dulce dispara

Entre os candidatos a federal da oposição, é de impressionar o efeito Dulce Miranda. Não se assustem se ela chegar próximo de fechar a legenda. Após o registro do marido, candidato a governador Marcelo Miranda, o arrastão em torno dele a beneficia indiretamente.

Além do carisma que sempre teve e da tendência a colher o que plantou quando primeira-dama, Dulce Miranda tem arrastado lideranças de Norte a Sul do Estado. Mesmo evitando apoios que possam ferir as bases de candidatos aliados.

A expectativa para Dulce está acima dos 70 mil votos. Nenhuma das coligações duvida de que será a mais votada no Estado. Atrás dela, o favorito é o deputado Irajá Abreu, por dois motivos: a influência da mãe, Senadora Kátia Abreu, com a tendência a que as lideranças dela o acompanhem, e à boa estrutura financeira de sua campanha.

Irajá ganhou também um general eleitoral na figura do irmão, vereador Iratã Abreu, que comanda sua campanha na capital.

O jogo no entanto está bem embolado porque dois candidatos do PMDB trabalham com excelente estrutura financeira: Júnior Coimbra e Carlos Gaguim. Não é de se surpreender se o quadro mudar e apresentar surpresas.

Coimbra trabalha com o caixa alto. Suas contratações nas Arnos, capitaneadas pelo sobrinho, vereador Émerson Coimbra se alastraram nos últimos dias. É contrato a perder de vistas.

Gaguim por outro lado garantiu o apoio de Reis no Bico, e também trabalha com estrutura invejável. É um ex-governador, tem o que se chama “memória de urna” e está entrando onde pode. Só não tem o apoio do governo, que Coimbra evidentemente carrega e que tem gerado ciúmes na base de Sandoval.

O time da oposição se completa com três nomes importantes: a deputada Josi Nunes, que já sairá de Gurupi com uma votação expressiva e precisa garantir votação nos arredores e na região sul; o deputado Freire Jr. que luta pelos votos do PV e o que puder conseguir para fechar seus números e o Freitas do PT, que é uma incógnita eleitoral até agora.

De todo lado que se olhe, a briga bruta mesmo é para federal. A campanha mal começou para os majoritários, mas para eles já vai longe. E será sangrenta até o final.
(Atualizada com correções às 15h33)

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