Candidatos tentam conquistar ruralistas

Candidatos tentam conquistar ruralistas

E mais notícias da campanha eleitoral nesta quarta-feira (6)

BRUNO CALIXTO E MARINA RIBEIRO
06/08/2014 20h20 - Atualizado em 07/08/2014 14h22
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Vale tudo pelo voto. Marina Silva (PSB) abraça adversária política Kátia Abreu (PMDB) durante a sabatina da CNA (Foto: André Coelho / Agência O Globo)
1. Presidenciáveis vão ao campo
Uma pesquisa feita pelo Congresso Brasileiro do Agronegócio tentou avaliar qual candidato se sai melhor com os eleitores ligados à agricultura e à pecuária. Segundo oEstadão, a presidente Dilma Rousseff (PT) está na frente com esse eleitorado. Ela tem a imagem da candidata que mais dará incentivos aos agricultores. A imagem de Aécio Neves (PSDB) com o setor também não é ruim. Os produtores rurais acreditam que ele priorizará a infraestrutra, o que pode ajudar nas exportações. Enquanto isso, Eduardo Campos (PSB) tem uma imagem de menos destaque. Os produtores não acreditam que ele dará o mesmo peso para a agricultura se for eleito.
Os três presidenciáveis participaram nesta quarta-feira (6) de uma sabatina promovida pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), como mostra o portal G1. Não por acaso, Campos prometeu fortalecer o Ministério da Agricultura. Ele disse que a política de subsídios para os produtores precisa ser institucionalizada para não ficar à mercê de mudanças de governo. A estratégia de Aécio foi defender o direito à propriedade. O candidato do PSDB prometeu que fazendas invadidas para fins de reforma agrária não poderão ser desapropriadas em menos de dois anos, por "respeito ao direito de propriedade". A presidente Dilma defendeu as políticas de seu governo para o campo e elogiou a Embrapa - mas tocou em uma ferida do setor: disse que o trabalho escravo em propriedades rurais é uma "chaga a ser exterminada".
2. Dilma perde 24 segundos
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o rateio definitivo dos 25 minutos da propaganda eleitoral obrigatória no rádio e TV. Na versão revisada, Dilma perdeu 24 segundos de exibição, mas continua sendo a que terá mais tempo com os eleitores: 11 minutos e 24 segundos. Aécio tem 4 minutos e 35 segundos e Campos, 2 minutos e 3 segundos. 
O cálculo é feito dividindo o tempo em três partes. Dois terços são rateados com base no tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados dos partidos que compõem as coligações. O terço restante é dividido igualmente entre todos os candidatos. O horário eleitoral começa na terça-feira (19), quando eleitores poderão ver de primeira o candidato Eduardo Campos, que tentará se tornar conhecido dos brasileiros.
3. Campos critica tarifaço de Dilma, mas fala em reajustes de gasolina e luz
Eduardo Campos cansou de falar que Dilma estaria segurando o aumento do preço da gasolina e da conta de luz com interesse eleitoral, para fazê-lo com um “tarifaço” em outubro após as eleições. A presidente nega, assim como o ministro da Fazenda, Guido Mantega, como mostrou o Estadão. Agora vemos que a crítica pode ser uma forma de justificar uma de suas intenções se for eleito. Alexandre Rands, responsável pelo programa de governo do candidato, afirmou à Folha que não há como manter os preços congelados e que o o pernambucano pretende aumentar os preços após a posse.
4. Aécio não larga o osso do Senado
Aécio Neves desistiu da ideia de pedir licença do Senado para se ocupar exclusivamente de sua campanha presidencial. Segundo o Estado de Minas, o candidato do PSDB continuará atuando como senador, mas devolverá os salários do período de julho a outubro, quando estará em campanha. O salário de senador é de R$ 26,7 mil. Aécio tomou essa decisão após pressão de seus aliados. Eles acreditam que o candidato poderá, como senador, usar a tribuna do Congresso para se defender de ataques de adversários.
5. Quem está atrás viaja mais
Viajar é preciso - especialmente se você estiver atrás nas pesquisas. A Folha de S. Paulo fez um levantamento de quanto cada presidenciável viajou no primeiro mês de campanha eleitoral. Eduardo Campos foi o campeão. Candidato menos conhecido do eleitorado, Campos fez 36 viagens para 31 destinos diferentes. Logo em seguida vem Aécio, com 26 viagens para 15 cidades diferentes. Quem menos viajou foi Dilma. Ela se deslocou 12 vezes, para dez cidades. O levantamento mostra que os três seguiram a mesma estratégia: a região mais visitada de todos os presidenciáveis foi o Sudeste, que concentra os maiores colégios eleitorais do país.
6. O Maracanã é nosso!
O candidato ao governo do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR) quer estatizar o Maracanã  logo no primeiro dia de mandato, caso seja eleito. “O Maracanã tem que ser administrado pelo Estado para que todos clubes possam jogar lá", disse, em sabatina da Uol/Folha/SBT. No entanto, não disse como o Estado pagará as multas da quebra de contrato de concessão. Nada demais, né?

Imagem do Maracanã, na apresentação de encerramento da Copa do Mundo (Foto: EFE/EPA/THOMAS EISENHUTH)
7. Pezão ficha suja?
Quando era prefeito de Piraí (RJ), de 1997 a 2004, Luiz Fernando Pezão (PMDB) acabou se envolvendo em um caso suspeito de compras de ambulâncias. O atual governador do Rio de Janeiro foi condenado, em primeira instância, a pagar multa de R$ 14.546,12, mas recorreu, segundo o G1. O Ministério Público Federal não ficou satisfeito com a sentença e pede que o político também perca os direitos políticos por cinco anos. Como condenados em primeira instância não se enquadram na Ficha Limpa, o candidato continua a concorrer pelo PMDB ao governo do Estado.
8. Nem Lula atrai os metalúrgicos para a campanha de Padilha
O PT continua com dificuldades para fazer a campanha de Alexandre Padilha, candidato ao governo de São Paulo, crescer nas pesquisas. Nesta terça-feira (5), nem mesmo o ex-presidente Lula conseguiu empolgar o eleitorado. Lula e Padilha foram fazer campanha na porta de uma montadora em São Bernardo do Campos, na Grande São Paulo. Segundo o jornal O Globo, tudo deu errado. O carro de som falhou, os trabalhadores dispersaram e os metalúrgicos optaram por não ficar para acompanhar o discurso de Lula e Padilha. O PT minimizou a debandada de eleitores, mas Lula, que conta com a experiência de quem liderou greves nacionais no passado, não poupou críticas à organização do evento de campanha.
9.Tucano vermelho, petista azul
Os candidatos a governo de Minas Gerais estão se esforçando para confundir o eleitor. Já não bastam os nomes parecidos: Pimentel contra Pimenta. Eles também resolveram trocar as cores. Segundo o jornal O Estado de Minas, as peças de Fernando Pimentel, do PT, foram impressas em azul e um laranja muito semelhante ao amarelo, cores do partido adversário. A ala mais radical do PT de Minas não gostou, mas ainda assim foram impressos mais de 150 mil exemplares. E os tucanos fizeram a mesma coisa. O material da propaganda de Pimenta da Veiga, do PSDB, foi impresso em vermelho, cor fortemente associada aos petistas. 
O petista Fernando Pimentel usa a cor azul em sua logomarca (Foto: Divulgação)
Na logomarca do tucano Pimenta da Veiga destaca-se a cor vermelha (Foto: Divulgação)
Quem se aproveitou da confusão foi Tarcísio Delgado, do PSB, que pretende ser a terceira via na disputa. "Enquanto tem candidato que foge do azul para parecer amarelo e outro candidato que renega o vermelho (demonstrando vergonha do próprio partido), Tarcísio vem com as cores de Minas e do seu partido”, diz o candidato, em uma de suas peças, segundo o Estado de Minas.
10. 90 anos e pensando no futuro
Foi-se o tempo em que passar dos 90 anos era uma raridade. Ao atingir a idade (avançada, alguns diriam), tem gente fazendo planos em longo prazo e para mudar não só sua vida, mas a de outros brasileiros. É o caso de coronel Délio Velloso, que aos 91 anos é o candidato mais velho a concorrer nestas eleições. O candidato a deputado federal pelo PRB afirmou ao iG que, apesar da data de nascimento, seu corpo é de um homem de 60 anos. Mesmo correndo o risco de não ver seus projetos postos em prática, ele quer usar sua experiência de vida para ajudar a começar a mudança. “Eu quero dar o pontapé inicial da partida, mas sei que não vou fazer o gol. A prorrogação pode até terminar em 0 x 0, mas alguém pode marcar nos pênaltis.”
 
Os candidatos nonagenários Délio Velloso (PRB) e Camilo Cola (PMDB) concorrem ao cargo de deputado federal (Foto: Divulgação)
Outro nonagenário concorrendo é Camilo Cola (PMDB), que tenta a reeleição para o cargo de deputado federal também com 91 anos. Ele defende a participação dos mais novos na política e, para isso, levou 60 jovens do sul do Espírito Santo para conhecer o dia-a-dia de Brasília, segundo o G1.

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